Família Bahia Vianna

História dos Bahia Vianna, de Pedro Leopoldo, MG

Os Bahia da Rocha em Bambuí

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No artigo A Família de Miloca, escrevemos sobre sua mãe, Anna Alvarenga Bahia, a Don’Anna, que viveu na Fazenda da Cachoeira de Cima em Maravilhas, Pitangui, MG, e, depois de ficar viúva, mudou-se para Pedro Leopoldo. Mencionamos o nome de cinco irmãos de Don’Anna que apareciam em um álbum de fotos da família. O que sabíamos na ocasião era pouco mais que isso. Tudo mudou quando a prima Ana Lúcia Bahia leu o artigo e entrou em contato. Com a sua inestimável colaboração e a generosidade dos primos de Bambuí, MG, descobrimos que muitos irmãos de Don’Anna se mudaram para esta cidade e lá constituíram família, gerando muitos descendentes. Neste artigo, contamos a sua história com base em relatos dos descendentes, fotografias e documentos encontrados. Agradecemos também ao Senhor Lindiomar Silva que nos deu permissão para reproduzir fotos do seu acervo no artigo e colaborou com informações sobre os Bahia da Rocha.

Don’Anna teve pelo menos três irmãs e cinco irmãos. As irmãs: Thereza Bahia de Jesus, Genoveva Bahia da Cunha e Inhá (da qual só temos o apelido em uma fotografia). As duas primeiras permaneceram solteiras, e sabe-se que Genoveva residiu algum tempo em Pedro Leopoldo. Seus nomes aparecem em assentos de batismo da família como madrinhas. Os irmãos: Manoel, batizado em 1839, Inácio Joaquim Bahia da Cunha, nascido por volta de 1843, José Bahia da Rocha, João Bahia da Rocha e Francisco Bahia da Rocha Sobrinho. Escolhemos a ordem pelo nascimento do primeiro filho conhecido de cada um, já que temos poucos dados sobre o nascimento dos irmãos de Don’Anna. Percebemos alguma variação nos sobrenomes. Inácio pode ter recebido o Cunha em homenagem a seu avô, o Sargento Mor Ignacio Joaquim da Cunha. Por sua vez, Francisco era sobrinho de Francisco Bahia da Rocha, o Major Bahia, político de remome em Pitangui, o que explica seu sobrenome.

Nos diversos ramos da família Bahia da Rocha encontramos a repetição dos pre-nomes José, Francisco e Manoel. Estes eram os nomes dos patriarcas. Isto gerou diversos sobrenomes em que Filho, Sobrinho ou Júnior é aposto ao Bahia da Rocha. Na ocasião, poucas filhas recebiam o nome da família. Muitas recebiam nomes religiosos, como ‘de Jesus’, ‘da Anunciação’, etc. Por isso, mantivemos apenas os primeiros nomes quando não há evidência que indique seus nomes completos.

Dois irmãos Bahia da Rocha constam da lista de voluntários que se alistaram para a Guerra do Paraguai, que durou de 1864 a 1870. Na lista de alistamentos em Pitangui, MG, com data de 7 de Fevereiro a 21 de Março de 1865, encontramos Ignácio Joaquim Bahia da Cunha e José Bahia da Rocha.

Inácio Joaquim Bahia da Cunha foi Escrivão de Órfãos em Bambuí a partir de 1886. Uma pesquisa na Internet revela diversos despachos seus. Um obituário publicado no jornal ‘O Pharol’, de Bambuí, em 18 de Abril de 1919 (Cópia gentilmente cedida por Lindiomar da Silva) nos revela muito sobre sua vida e descendentes.

Ignacio Bahia da Cunha

 

Inácio casou-se com Júlia Maria da Caridade em Bom Despacho, MG, e deste casamento nasceram Aurora Bahia de Jesus, Antônia Gontijo, Inácio Bahia Filho, Manoel Bahia Gontijo, Gerson em 1882, Afonso em 1884, Júlia da Caridade Gontijo em 1885, Floricena em 1887, Maria Blandina, Francisca Bahia Gontijo, Amélia, Luiza e Porcina Bahia da Cunha (mesmo nome da avó) em 1894. Pelos sobrenomes dos filhos, e dos seus padrinhos nos assentos de batismos, inferimos que Júlia Maria da Caridade era da família Gontijo. Os primeiros filhos nasceram e foram batizados em Bom Despacho. A partir de Floricena, os batizados passam a ser feitos em Bambuí. Inácio Joaquim faleceu a 10 de Abril de 1919, aos 76 anos, cerca de dois anos após ficar viúvo de Júlia Maria. Pelo obituário, o enlace teria durado quarenta anos, ou seja, o matrimônio deve ter ocorrido antes de 1877.

Aurora Bahia de Jesus (ou da Cunha) já estava viúva de Aprígio Thomas da Silva em 1890, quando casou-se novamente com Manoel Indelécio de Macedo. Antônia casou-se com Ranulpho de Magalhães. Ignacio Bahia Filho casou-se com Maria de Mello. Manoel Bahia Gontijo casou-se com Maria José Chaves. Júlia da Caridade casou-se com seu primo, Luiz Gonzaga Bahia, irmão de Manoel Bahia da Rocha, que se casou com Floricena. Os dois irmãos eram filhos de João Bahia da Rocha. Maria Blandina Bahia casou-se em Janeiro de 1908 com Ozório Mendes. Francisca casou-se em Janeiro de 1911 com José Furtado de Oliveira. Amélia casou-se com Joaquim de Castro, e Luiza estava viúva de José Luiz Porto em 1919.

Dos filhos de Inácio Joaquim, Gerson, Afonso e Porcina não são mencionados no seu obituário. Podem ter falecido jovens.
Quem seria Rita Porcina Bahia da Rocha?

Nos assentos de batismo em Bom Despacho, um casal aparece em 1882, 1883 e 1886, época em que também nasciam os filhos de Inácio e Júlia: Antônio Theodoro Gontijo e Rita Bahia da Rocha. Pelo sobrenome e pelos padrinhos em cada batizado, inferimos que Rita era irmã de Inácio Joaquim. Seria ela a Inhá da fotografia?

Inhá Bahia

Inhá, irmã de Anna Bahia de Alvarenga

José Bahia da Rocha casou-se com Maria Christina de Campos, que supomos ser filha do Tenente Coronel José do Egypto de Campos e Dona Maria Cândida de Campos, por diversos indícios encontrados nos assentos de batismo dos filhos de José e Maria Christina. Deste casamento, nasceram José Bahia da Rocha Filho em 1880, duas filhas com nome Maria, em 1883 e 1884, Manoel Bahia da Rocha em 1886, Rosa em 1888, Joaquim Bahia da Rocha em 1891 e Antônio Bahia de Campos em 1902.

José do Egypto Campos

Coronel José do Egypto Campos, sogro de José e João Bahia da Rocha (cortesia de Lindiomar Silva)

 

José Bahia da Rocha Filho casou-se com Maria Porcina (tia Cina), sua prima, filha de João Bahia da Rocha. Não se sabe se foi por esta consanguinidade, mas alguns filhos do casal nasceram surdos.

cina_e_zeca_bahia

Maria Purcina e Zeca Bahia (primos)

Deste último casamento, temos o registro de sete filhos: Pedro, Maria de Lourdes, Afonso, Geraldo, Esteva, Paulo e Josafá.

teva_geraldo_maria_biloca

Filhos de Maria Purcina e Zeca Bahia (1988)

 

João Bahia da Rocha foi rábula (advogado) e casou-se com Constância Angélica de Campos, filha de José do Egypto de Campos e Maria Cândida já mencionados. A fonte desta informação é a declaração de Ana Lúcia Bahia, descendente direta de João. Seus filhos: Francisco Bahia da Rocha, de 1885, Luiz Gonzaga, Maria Porcina, de 1887, Manoel, João Bahia da Rocha Filho, nascido em 1889, Tito Bahia da Rocha, de 1891, Cornélia Augusta Bahia (Guimarães), de 1893, Padre Symphronio Bahia da Rocha, nascido em 1896 e matriculado no Seminário do Caraça em 1913.

João Bahia da Rocha

João Bahia da Rocha

Por contribuição de Geraldo Magela, obtivemos recortes da Publicação religiosa A Luz, onde constam notas de falecimento de Constância e de João Bahia da Rocha, com apenas dez dias de intervalo entre as duas.

constancia_angelica_obito

“Ano XI – 22.06.1933 – Nº284
Fallecimento
Em Bambuhy falleceu a 19 do corrente a exma. snra. D. Constância Bahia, esposa do sr. João Bahia da Rocha, digna progenitora do rvmo. Pe. Symphronio Bahia da Rocha, por cujo intermédio apresentamos à família enlutada sentidos pesames.”

joao_b_rocha_obito

“Ano XI – A Luz, Cidade de Luz (Minas) 6 de Julho de 1933 – Num.286
Fallecimento
Falleceu em Bambuhy, dia 29 i Sr. João Bahia da Rocha, pae do rvmo. Pe. Symphronio Bahia. Á família enlutada nossos sinceros pêsames.”

Francisco Bahia da Rocha Sobrinho casou-se com Ambrosina Carolina Dias de Carvalho, filha de José dias de Oliveira e Carolina Maria de Jesus, em 14 de Setembro de 1887 em Bambuí, MG. Deste casamento, nasceram: José Bahia de Carvalho (ou Bahia Sobrinho) em 1888, Maria, Anna, Joaquim em 1894, Manoel em 1896, João Batista em 1898, Francisco em 1900, Benedicto em 1902, Porcina em 1904 e Antônio em 1906. Quase todos receberam o sobrenome Bahia de Carvalho. Estas informações vêm de um relato de Ivone Bahia, descendente de Francisco e Ambrosina.

Ocorreu com Francisco um fato curioso. Em um jornal da época, foi publicado o seguinte:

“Declaração – Faço sciente ao publico em geral que, ha- vendo assignaturas egoaes à minha, em Iogar de me assignar Francisco Bahia da Rocha Sobrinho de ora em deante assigno-me Francisco Neves da Rocha. O que affirmo – Bambuhy, 27 de agosto de 1898 – Francisco Neves da Rocha”

Francisco Neves da Rocha

Francisco Neves da Rocha (ou Bahia da Rocha Sobrinho)

 

De fato, a troca de nome aparece no assento de batismo do filho João Batista em 25 de Outubro de 1998. Indagada sobre o fato, Ivone Bahia respondeu que isto ocorreu porque Francisco brigou com o irmão João. Sem outra fonte, tentamos aqui especular: João Bahia da Rocha deu o nome de Francisco a seu filho nascido em 1885. Em 1898, este filho já se tornava um rapaz, e, provavelmente foi escolhido para ele o sobrenome Bahia da Rocha, ou Bahia da Rocha Sobrinho, criando um homônimo. Pode ser que tenha sido esta a causa da desavença entre os irmãos. No batizado do filho Benedito, em Janeiro de 1903, Francisco já voltara a utilizar seu sobrenome original.

As descendência de João Bahia da Rocha

Dos filhos de João e Constância, sabemos que Cornélia Augusta casou-se com Samuel Pereira Guimarães, com quem teve os filhos: Samuel Filho em 1922, Rosalina em 1925, João (Zizico), Neli, Constância (Tancinha), Ana Maria, Nair e José (Zé de Samuel). Após o casamento, Cornélia passou a assinar Cornélia Bahia Guimarães.

Cornélia e Samuel

 

Manoel e Luiz Gonzaga casaram-se com as primas, filhas de Inácio Joaquim, como já foi mencionado.

Um dos filhos de João e Constância tornou-se padre. Segundo relato de José Aloise Bahia: “Padre Sinfrônio Bahia da Rocha encontra-se sepultado em Santo Antônio do Monte, MG. Segundo os relatos, faleceu nos braços da tia Cornélia Guimarães Bahia, acometido de tuberculose/peste cinzenta. Morreu bem novo, creio que na década de 1940, após tratamentos em Belo Horizonte, MG. Ele foi vigário em Lagoa da Prata, MG, São Gotardo, MG e Santo Antonio do Monte, MG. Dizem que não realizou o seu grande desejo, que era ser pároco/padre em Bambuí, MG, sua terra natal. Eu tenho no meu computador (tenho que pesquisar isso!), a notícia de sua ordenação, segundo jornal de Bambuí da época, após os estudos no Colégio do Caraça, MG. Ele é nome de rua em Santo Antonio do Monte, MG, e nome de Escola Estadual em São Gotardo, MG.”

Sinfronio Bahia

Padre Sinfrônio Bahia da Rocha

Sabemos mais de João Bahia da Rocha Filho, por ser ascendente de Ana Lúcia Bahia, nossa colaboradora. João casou-se com Marieta Magalhães em 28 de Outubro de 1918 em Bambuí, MG. Do casamento, nasceram os filhos: Maria Cândida em 1919, Laura em 1921, Maria de Lourdes em 1925, Sinfrônio Bahia da Rocha em 1927, Onofre Bahia da Rocha em 1932, João Evangelista Bahia em 1934, Lúcia Angélica em 1938 e José Vitório Bahia em 1941. Segundo José Aloise Bahia, “… o meu pai Sinfrônio Bahia da Rocha, filho de João Bahia da Rocha Filho e Marieta Magalhães Bahia, teve um outro irmão que não está no artigo acima. Trata-se de Pedro Bahia da Rocha, que veio a falecer na Infância. Meu querido pai, quase 90 anos, não soube precisar a data correta, mas acreditamos que Pedro Bahia da Rocha deve ter nascido no final da década de 1930.”

 

Casamento de João e Marieta

Casamento de João Bahia da Rocha Filho e Marieta Magalhães

Assento de matrimonio de João Bahia da Rocha Filho. Na anotação feita no livro da Igreja de Santana do Bambuí, a noiva consta como Maria – um engano do escrivão. O pai de João foi testemunha da celebração: “1918 – João/Maria – Aos vinte e oito dias do mez de Outubro deste anno, assisti em Matrimônio os nubentes: João Bahia da Rocha, filho e Maria (Marieta) de Magalhães. Testemunhas João Bahia da Rocha e Manoel Bahia da Rocha”

João Bahia e Marieta

João Bahia da Rocha Filho e Marieta Magalhães

 

Marieta era tetraneta de uma irmã de Tiradentes – Antônia Rita de Jesus Xavier – através de seu avô, o Capitão Joaquim Eliziário de Magalhães. Antônia veio com parte da família para Bambuí após a execução de Tiradentes.

Ascendentes de Marieta Magalhães

 

 Joaquim Eliziário e Maria Cândida

Capitão Joaquim Eliziário de Magalhães e Maria Cândida de Andrade, avós de Marieta (cortesia de Lindiomar Silva)

 

A bisavó de Marieta, Maria Rita de Jesus Magalhães, era irmã do Padre Protásio Rodrigues Chaves, que por muitos anos foi Vigário em Bambuí. Consta que os dois irmãos acolheram soldados voluntários a caminho da Guerra do Paraguai, dando-lhes abrigo e comida. O local deste aquartelamento é hoje conhecido como Quartéis.

Maria Rita de Jesus

Maria Rita de Jesus Magalhães – cortesia de Lindiomar Silva

 

Nas palavras de Ana Lúcia Bahia: “João Bahia da Rocha Filho era professor de escola rural … Ele era filiado ao partido da UDN e sofria perseguição politica. Quando o partido rival ganhava, ele era designado a dar aulas nas roças mais distantes e paupérrimas. Passaram por muitas dificuldades financeiras. Muitos anos depois, meu avô com os filhos conseguiu montar uma padaria começando do nada, comprando um saco de farinha e vendendo os pães produzidos com esta farinha. Hoje esta padaria se chama São José e pertence a um primo. Meu tio João Evangelista Bahia era também politico, foi vereador em Bambui e se nao tivesse falecido antes seria canditado a prefeito. Faleceu jovem, aos 40 anos. Hoje a Câmara dos Vereadores de Bambuí tem o seu nome como homenagem.”

Em relato de Ana Lúcia sobre o que a mãe lhe contou, “Maria, sua cunhada (a primeira filha de João Bahia da Rocha Filho), gostava de contar muitas histórias da familia. Contava que quando era pequena ia visitar o avô Joao Bahia da Rocha na fazenda, mas se sentia constrangida porque era uma fazenda muito grande (acho que é a fazenda de Corrego D’anta porque a tia Maria falava que a fazenda era entre Bambuí e Campos Altos) e o avô fazia questão que ela se sentasse na mesa de jantar e ela morria de vergonha porque tudo era muito fino e chique. Esta é a mesma Maria Cândida, que ao se casar deixou de usar o ‘Cândida’, dizendo que nunca foi tão cândida assim.”

João A.M. Bahia Vianna
Dezembro/2015

27 pensamentos sobre “Os Bahia da Rocha em Bambuí

  1. Olá, boa noite!! Sou Maria aparecida Garcia,neta de Antônio Bahia de Carvalho e de Geralda Dias de Carvalho,ambos nascidos na cidade de Bambuí. Acredito eu que deva ser parente da família Bahia Viana.Meu avô Antonio e minha avó Geralda tiveram nove filhos sendo eles:José Bahia de Carvalho,Ambrosina Carolina de Carvalho,Francisco Francelino de Carvalho,Manuel Bahia de Carvalho,João Bahia de Carvalho,Antônio Bahia de Carvalho,Geraldo Bahia de Carvalho,Ana Auxiliadora Garcia(passando a ser Garcia depois que se casou com meu pai) e Benedito Bahia d Carvalho.Todos os meus rios pôr escolha do meu vô Bahia tiveram seus nomes iguais à algum antepassado daí a minha quase certeza de parentesco.Muito obrigado por me permitirem essa descoberta.Boa noite!

    • Cida,
      é certo que seu avô Antônio é filho de Francisco Bahia da Rocha Sobrinho (ou Neves da Rocha) e Ambrosina Carolina Dias de Carvalho. Parece que se casou com uma prima, da família Dias. Eu já tinha em minhas notas o nome do seu avô, nascido em 22/11/1906 em Bambuí. Os nomes dos filhos são evidência inequívoca de que se trata da mesma pessoa. Eu é que tenho que agradecer por você ter partilhado estas informações. Em retribuição, veja a transcrição do assento de batismo de Antônio: “Idem aos 4 de Dezembro de 1906 a Antônio, nascido aos 22 de Novembro próximo passado, filho de Francisco Neves da Rocha e Ambrozina Carolina de Carvalho, sendo padrinhos Antônio Augusto Chaves e Maria Claudina? Chaves. Padre José Tibúrcio Ribeiro”
      João Bahia Vianna

      • Obrigado pela confirmação João Bahia Viana,abraços!!

      • Meu nome é José Aleixo Garcia de Carvalho, aleixogc@hotmail.com
        Estou escrevendo um livro, com o apoio do João Viana e muitos outros e tenho apenas o que se segue:
        G7.1.1.8.10 – Antônio Bahia de Carvalho, “Totonho”, nascido em 22.11.1906 em Bambuí-MG. “Batizado em 4/12/1906 em Bambuí-MG, (lv.1906 fl.6 Bambuí-MG), sendo padrinhos Antônio Augusto Chaves e Maria Claudina?? Chaves. Padre José Tibúrcio dos Santos Ribeiro”. Casou-se com Geralda Dias de Carvalho . Informações sobre matrimônio e filhos fornecidas por Cida Garcia, neta de Antônio. Filhos:

        G7.1.1.8.10.1 – José Bahia de Carvalho
        G7.1.1.8.10.2 – Ambrosina Carolina Bahia de Carvalho
        G7.1.1.8.10.3 – Francisco Francelino Bahia de Carvalho
        G7.1.1.8.10.4 – Manoel Bahia de Carvalho
        G7.1.1.8.10.5 – João Bahia de Carvalho
        G7.1.1.8.10.6 – Antônio Bahia de Carvalho
        G7.1.1.8.10.7 – Geraldo Bahia de Carvalho
        G7.1.1.8.10.8 – Ana Auxiliadora Bahia de Carvalho.
        G7.1.1.8.10.9 – Benedito Bahia de Carvalho.
        Então não tenho o nome da Cida, irmãos, primos, filhos e etc

  2. Em nome do meu pai Sinfrônio Bahia da Rocha (mesmo nome do tio-avô padre Sinfrônio Bahia da Rocha, pois nasceram no mesmo dia 10 de junho, daí a homenagem do avô paterno) filho de João Bahia da Rocha Filho e neto de João Bahia da Rocha, natural de Bambuí, MG, residente em Belo Horizonte, MG, aposentado do TJMG (Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais), em nome da minha falecida mãe, Lázara Maria Bahia, em meu nome, José Aloise Bahia, e dos meus irmãos Rosan Marcos Bahia, João Francisco de Assis Bahia e Lenise Bahia, quero agradecer ao senhor João A. M. Bahia Vianna e demais familiares pelo belíssimo artigo sobre a família Bahia da Rocha em Bambuí, MG. Gostaria de acrescentar que o sobrenome Bahia/Baía/Vahia/Vaía (trata-se da mesma família) tem a sua origem no Norte de Portugal e Galiza espanhola, pois eram antigos pescadores das baías do Norte de Portugal e Galiza espanhola. Há tempos, pesquisando na UFMG, numa antiga enciclopédia portuguesa, tivemos algumas informações, também o brasão correto da família. Tenho o xerox da página da enciclopédia com o brasão correto na minha biblioteca, mas ainda não consegui achar o documento, em meio a tantos livros , revistas, impressos, etc. Gostaria também de acrescentar que o meu pai Sinfrônio Bahia da Rocha, filho de João Bahia da Rocha Filho e Marieta Magalhães Bahia, teve um outro irmão que não está no artigo acima. Trata-se de Pedro Bahia da Rocha, que veio a falecer na Infância. Meu querido pai, quase 90 anos, não soube precisar a data correta, mas acreditamos que Pedro Bahia da Rocha deve ter nascido no final da década de 1930. Há tempos, a partir de informações da querida tia Maria Bahia de Souza, já falecida, tínhamos a informação que 2 irmãos (José Bahia da Rocha e João Bahia da Rocha) saíram de Pitangui e foram viver em Bambuí, MG. Não sabíamos que Francisco Bahia da Rocha Sobrinho também, no passado, foi para Bambuí, MG. São nome de ruas em Bambuí, MG: rua João Bahia (João Bahia da Rocha, advogado/rábula), rua Manoel Bahia (tudo leva a crer que se trata do major Neca Bahia, antigo delegado de Bambuí, MG, irmão do avô João Bahia da Rocha Filho, ou, talvez, o outro Manoel, filho de Francisco Bahia da Rocha Sobrinho. O mais provável é que seja em homenagem ao delegado Neca Bahia, muito popular na cidade até o final da década de 1930/40) e rua José Bahia de Carvalho (segundo meu pai Sinfrônio Bahia da Rocha, ele era dono de açougue, fato comprovado até bem pouco tempo, pois os netos também eram donos de açougues: José Osmar Bahia e José Maria Bahia, filho do querido senhor Sinico Bahia, o qual não lembramos o nome correto). Padre Sinfrônio Bahia da Rocha encontra-se sepultado em Santo Antônio do Monte, MG. Segundo os relatos, faleceu nos braços da tia Cornélia Guimarães Bahia, acometido de tuberculose/peste cinzenta. Morreu bem novo, creio que na década de 1940, após tratamentos em Belo Horizonte, MG. Ele foi vigário em Lagoa da Prata, MG, São Gotardo, MG e Santo Antonio do Monte, MG. Dizem que não realizou o seu grande desejo, que era ser pároco/padre em Bambuí, MG, sua terra natal. Eu tenho no meu computador (tenho que pesquisar isso!), a notícia de sua ordenação, segundo jornal de Bambuí da época, após os estudos no Colégio do Caraça, MG. Ele é nome de rua em Santo Antonio do Monte, MG, e nome de Escola Estadual em São Gotardo, MG. João, por favor, depois envie o seu e-mail para que possamos trocar mais informações, OK!? Feliz Natal pra você, seus familiares e todos que fazem deste mundo, um planeta melhor! Abração carinhoso, com admiração, do parente José Aloise Bahia, Belo Horizonte, MG. PS – Há tempos, quando fui estudar em Uberlândia, MG, conheci o Nilo Bahia, de Pedro Leopoldo, MG. Tive informações que ele é medico em Pedro Leopoldo, MG. Outro fato/coincidência interessante é que o médico/urologista do meu pai Sinfrônio Bahia da Rocha é o Renato Viana Bahia, aqui em Belo Horizonte, MG. Segundo informações, ele é natural da região de Pitangui, MG. Não sei precisar em que cidade ele nasceu, e se ele tem algum parentesco direto com você. … PS 2- A gente vai se falando por e-mail, pois são tantas histórias e coincidências, que tiram a gente do chão…

    • José Aloise,

      fico feliz por terem lido e gostado do artigo, cujo crédito divido com Ana Lúcia, pois foi por uma mensagem semelhante postada no blog que começamos esta pesquisa sobre os Bahia da Rocha em Bambuí, e ela colaborou muito com contatos e informações.
      Mas eu também devo agradecer. Nesta sua mensagem, você generosamente já me fornece muitas informações relevantes, que posso usar desde já para enriquecer o artigo. Vou entrar em contato por e-mail.
      Um abraço do primo,
      João Bahia Vianna

  3. Bom dia,

    Gostaria de saber onde posso encontrar mais informações obre esse Tenente Coronel José do Egypto Campos. Um tetravô meu aparece nos documentos como Tenente José Luis do Egypto, casado com minha tetravó Maria Cândida do Amor Divino. Ele nasceu em Vitória de Santo Antão/PE, 1836, e morou em Campina Grande/PB. Não sei se teve relação com MG. Sei também que ele tinha um irmão que se estabeleceu no RJ, onde também era Tenente. Meu e-mail é: pvegito@gmail.com

    Obrigado por sua atenção,

    Paulo Victor Oliveira do Egito

    • Paulo,
      benvindo ao site. José do Egypto de Campos mencionado no Post nasceu em 1809 e faleceu em 1879. Pelas datas, se há parentesco entre os dois, José Luis poderia ser filho ou sobrinho do Tenente Coronel. A coincidência é grande com relação ao nome das esposas: Maria Cândida. Respondo com mais detalhes por e-mail.
      Visitei seu site ( http://puragenealogia.blogspot.com.br) e percebi que está montando a genealogia da família. Estou à disposição para partilhar tudo que sei.
      Boa sorte nas suas pesquisas!

  4. Eu, José Aleixo Garcia de Carvalho, estou desenvolvendo uma pesquisa genealógica que alcança Jose Do Egito, os Bahias de Córrego Danta e Lagoa da Prata, assim, chegando aos de Bambuí. Acho que tenho muito a oferecer e “muito mais” a receber. Fico aguardando contato pelo e-mail aleixogc@hotmail.com e, sendo possível autorização para utilizar vários dados aqui informados e também algumas fotos. Tenho trabalhado muito baseado no livro IGUATAMA, História e Genealogia, ondeie identifico através de meu pai e mãe, mencionados na página 82, Carlos e Maria Angélica.

    • José Aleixo,
      é muito bom saber que há mais pessoas pesquisando sobre o tema. Estou sim disposto a colaborar e interessado no que você já encontrou. Quanto ao que publiquei, e considero nosso, de todos os que são da família. A excessão fica para fotografias e citações em que eu tenha mencionado o autor, com agradecimentos. Para estas partes, seria melhor confirmar com os mesmos. Entrarei em contato por e-mail, onde fica mais fácil enviar os dados que lhe devem ser úteis.
      Boa sorte e bom trabalho!

  5. Aleixo,
    Boa tarde,
    Eu sou Mauri Baía Batista, natural de Córrego Danta, minha mãe Maria de Lourdes Baía, meus avós: José Bahia da Rocha e Maria Porcina Bahia.
    Você tem a genealogia da minha familia? Está disponivel em algum site?
    Obrigado!

    • Mauri, aqui é o João Bahia Vianna respondendo. Acredito que tenho informações sobre sua mãe. Entrarei em contato por e-mail.

    • Muito bom saber noticias dessa imensa familia… obrigado por compartilhar parte do seu trabalho.

      Segue arquivo com as informações que minha mãe me passou em vida, ela também teve maior consideração com essa família maravilhosa.

      Mais uma informação espero que lhe seja útil:
      Relação dos meus irmãos: somos filhos de Maria de Lourdes Bahia e Adelino José Batista
      __ José Batista Baía – mora em Uberaba – MG
      __ Maria Porcina da Silva (Zita) Mora em Justinópolis – MG
      __ João Batista Baía * Falecido – Sepultado em Contagem-MG
      __ Lezir Maria Baía de Brito – Divinópolis – MG
      __ Mauro Baía Batista – Contagem – MG
      __ Mauricio Claret Batista – Iguatama – MG (Transporte Fabrica Heringer)
      __ Adelia Aparecida Baía – Divinopolis-MG
      __ Mauri Baía Batista – Betim-MG

      Obs: se você precisar de mais alguma informação, que esteja ao meu alcance, pode falar que tentarei lhe ajudar, OK?

      Abraço,
      Boa noite!
      Eu também quero as informações específicas, pois não localizei ainda este clã, mas estou atrasado, pois trabalho em várias frentes simultaneamente.
      José Aleixo?

  6. Conheci D. Iolanda Bahia, filha do casal Ignácio Bahia e Maria de Mello Bahia, sou casada com um sobrinho dela . Ela á única sobrevivente desta família, disse que teve 17 irmãos mas sabe nomear apenas 11.
    Se alguém tiver mais informações sobre este casal gostaria de saber.Obrigada

    • Roseli,

      é possível que sejam primos, mas em uma rápida pesquisa nos dados que tenho, não encontrei o casal Inácio Bahia e Maria de Mello. Isto torna suas informações valiosas, já que vão revelar mais um ramo da família. Você pode nos ajudar passando mais informações, como o lugar onde residiram e o nome dos pais de Inácio Bahia. Vou entrar em contato por e-mail.

      Muito grato por compartilhar conosco estas informações.

    • Roseli,

      numa busca um pouco mais ampla, encontrei o registro de alguns filhos do casal:

      Walter, batizado em 14/07/1910, Wilkie, nascido em 02/03/1916, Wilson, batizado em 05/08/1917, Maria de Lourdes, nascida em 26/120/1918, Sélida, nascida em 22/06/1920 e Léa, nascida em 30/01/1923.

      Nos batizados dos filhos, o nome Ignacio consta como Ignacio Bahia Filho. Era filho de Ignacio Bahia da Rocha e Júlia Maria da Caridade. Este último era irmão de minha bisavó, Anna de Alvarenga Bahia.

      Dos filhos de Ignácio, a única informação que tenho além dos assentos de batismo, é que Sélida “Casou-se em Belo Horizonte, Floresta, com Cássio Coutinho de Magalhães Drumond, no dia 8-6-948 perante o Padre Ildefonso”

      Se tiver informações a compartilhar a respeito da Sra. Iolanda Bahia, estamos ávidos por saber.

      Mais uma vez, muito grato pela sua mensagem.

      • Visitarei ela em breve e então vou tentar conseguir mais informações. Ela e solteira e aposentada esteve morando em Bambuí este ano até junho mas nasceu em BH.
        Estava passando uma temporada com uma sobrinha de nome Tania mas não sei o nome dos pais.

      • Eu tenho estes dados: G7.1.1.3.3 – Ignácio Bahia Filho c.c. Maria de Mello Bahia, sua descendência:
        G7.1.1.3.3.1 – Walter de Mello Bahia batizado em 14.07.1910, sendo padrinhos Manoel Bahia Gontijo e Maria Madalena de Mello e celebrante o Padre José Tibúrcio dos Santos Ribeiro.
        G7.1.1.3.3.2 – Wilkie de Mello Bahia (n. 02.03.1916) e batizado em 16.05.1916 e foram padrinhos Antero Torres e D. Maria Guimarães Torres. Padre José Januário Rodrigues Paiva.
        G7.1.1.3.3.3 – Wilson de Mello Bahia (batizado 05.08.1917 pelo Pe. José Januário Rodrigues Paiva).
        G7.1.1.3.3.4 – Maria de Lourdes Bahia (G2.6.4.5.6.3 ) (n. 26.10.1918) e aos 23.02.1919 foi batizada pelo Pe. José Januário Rodrigues Paiva em Bambuí-MG, sendo padrinhos: Florentino Castellar de Magalhães e Maria da Cunha Magalhães.
        G7.1.1.3.3.5 – Sélida de Mello Bahia
        G7.1.1.3.3.6 – Léa de Mello Bahia

      • José Aleixo,
        conforme informações passadas pela Roseli, ainda há mais dois irmâos:
        G7.1.1.3.3.7 – Wener de Mello Bahia, casado com uma senhora da família Lamarca, que tiveram um filho G7.1.1.3.3.7.1 – Wener Lamarca Bahia
        G7.1.1.3.3.8 – Iolanda de Mello Bahia, nascida por volta de 1932 (tem hoje 86 anos)
        Ela está em busca de mais informações.

  7. Gostaria de saber se Aurora Bahia de Jesus teve filhos do casamento com Manoel Indelecio de Macedo. Alguem tem o ano de seu falecimento?

    • Ester, a informação que tenho é o assento do casamento de Aurora, que reproduzo abaixo:

      No mesmo dia, mês e anno (vinte e três dias do mês de Maio de 1890), depois de corridas proclamas ad Trento, sem que houvesse? impedimento algum, assisti ao Sacramento de Matrimônio que celebrarão os contrahentes Manoel Indelécio de Macedo e Aurora Bahia de Jesus; elle filho legítimo de Felício Flávio de Carvalho e de Maria Eugênia de São José; ella filha digo ella viúva que ficou por falecimento de Aprígio Thomás da Silva; forão testemunhas Theóphilo João Teixeira e José Luís da Silva Porto; e para constar fiz este assento que assigno. Vigário Symphronio José Torres

  8. Olá Amigos.
    Adorei o artigo !
    Estou a procura de algum registro de Tertuliano Bahia da Rocha .Ele é pai do meu bisavô Rodolpho Rocha que nasceu em Formiga MG.
    Podem me dar alguma informação?

    • Olá Ariana!
      Bem vinda ao blog família! Em uma primeira consulta, não encontrei registros de Tertuliano e Rodolpho, mas vou pesquisar.
      Obrigado por participar!

      • Sobre Tertuliano e Rodolpho posso informar que não tenho catalogado até o momento, mas tenho muito material a ser examinado, enviado por José Geraldo Bahia.

  9. oi
    parabéns pela pesquisa maravilhoso.
    meu nome Adriana Bahia, sou a primeira neta de Auxiliadora Bahia , minha falecida avó era filha de Antônio Bahia de Campos e Ana Luiza de Santana que era viúva ao se casar, minha avó dizia que o avô dela foi capitão da guerra do Paraguai e chamavam ele de capital Bahia, eles moravam em córrego Dantas.
    minha avó dizia que a mãe dela faleceu muito jovem e pouco tempo depois o bebê que tinha dado a luz também faleceu, não se tem conhecimento qual foi a causa da morte.
    minha avó foi motivo de orgulho para mim pois era muito trabalhadeira.

    • Bemvinda ao blog, Adriana! Grato por sua visita e seu comentário. Vou pesquisar nos dados que tenho.

    • Adriana, em resposta à sua mensagem, o pesquisador JOSÉ ALEIXO GARCIA DE CARVALHO enviou a mensagem abaixo. Tenho o livro, e encontrei esse registro na página 89. No livro, constam os seguintes canais para contato: e-mail aleixogc@hotmail.com e telefone (35) 3864-1646 e 99826-0050.

      No livro Nossa História, publiquei alguma coisa, agora já acrescida de informação novas e meu e-mail: aleixogc@hotmail.com
      G2.6.1.7.7 – Antônio Bahia de Campos, “Nico” (n. 1902 nascido, batizado em Bambuí-MG e morador em Córrego Danta), c.c. Floripes de Moraes (n. 1908) “em 10.4.1944, filha legítima de João Martins Ferreira e de Maria Amélia de Moraes, nascida, batizada e moradora em Córrego Danta, em minha presença e das testemunhas Tiago Teixeira e Antônio Moraes. Para constar lavrei este termo que assino. O Vigário, Padre João Velloso”. Com os filhos:

      G2.6.1.7.7.1 – Auxiliadora Bahia
      G2.6.1.7.7.2 – Zazá
      G2.6.1.7.7.3 – Adauto
      G2.6.1.7.7.4 – Gentil

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