Família Bahia Vianna

História dos Bahia Vianna, de Pedro Leopoldo, MG


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Os Bahia da Rocha em Bambuí

No artigo A Família de Miloca, escrevemos sobre sua mãe, Anna Alvarenga Bahia, a Don’Anna, que viveu na Fazenda da Cachoeira de Cima em Maravilhas, Pitangui, MG, e, depois de ficar viúva, mudou-se para Pedro Leopoldo. Mencionamos o nome de cinco irmãos de Don’Anna que apareciam em um álbum de fotos da família. O que sabíamos na ocasião era pouco mais que isso. Tudo mudou quando a prima Ana Lúcia Bahia leu o artigo e entrou em contato. Com a sua inestimável colaboração e a generosidade dos primos de Bambuí, MG, descobrimos que muitos irmãos de Don’Anna se mudaram para esta cidade e lá constituíram família, gerando muitos descendentes. Neste artigo, contamos a sua história com base em relatos dos descendentes, fotografias e documentos encontrados. Agradecemos também ao Senhor Lindiomar Silva que nos deu permissão para reproduzir fotos do seu acervo no artigo e colaborou com informações sobre os Bahia da Rocha.

Don’Anna teve pelo menos três irmãs e cinco irmãos. As irmãs: Thereza Bahia de Jesus, Genoveva Bahia da Cunha e Inhá (da qual só temos o apelido em uma fotografia). As duas primeiras permaneceram solteiras, e sabe-se que Genoveva residiu algum tempo em Pedro Leopoldo. Seus nomes aparecem em assentos de batismo da família como madrinhas. Os irmãos: Manoel, batizado em 1839, Inácio Joaquim Bahia da Cunha, nascido por volta de 1843, José Bahia da Rocha, João Bahia da Rocha e Francisco Bahia da Rocha Sobrinho. Escolhemos a ordem pelo nascimento do primeiro filho conhecido de cada um, já que temos poucos dados sobre o nascimento dos irmãos de Don’Anna. Percebemos alguma variação nos sobrenomes. Inácio pode ter recebido o Cunha em homenagem a seu avô, o Sargento Mor Ignacio Joaquim da Cunha. Por sua vez, Francisco era sobrinho de Francisco Bahia da Rocha, o Major Bahia, político de remome em Pitangui, o que explica seu sobrenome.

Nos diversos ramos da família Bahia da Rocha encontramos a repetição dos pre-nomes José, Francisco e Manoel. Estes eram os nomes dos patriarcas. Isto gerou diversos sobrenomes em que Filho, Sobrinho ou Júnior é aposto ao Bahia da Rocha. Na ocasião, poucas filhas recebiam o nome da família. Muitas recebiam nomes religiosos, como ‘de Jesus’, ‘da Anunciação’, etc. Por isso, mantivemos apenas os primeiros nomes quando não há evidência que indique seus nomes completos.

Dois irmãos Bahia da Rocha constam da lista de voluntários que se alistaram para a Guerra do Paraguai, que durou de 1864 a 1870. Na lista de alistamentos em Pitangui, MG, com data de 7 de Fevereiro a 21 de Março de 1865, encontramos Ignácio Joaquim Bahia da Cunha e José Bahia da Rocha.

Inácio Joaquim Bahia da Cunha foi Escrivão de Órfãos em Bambuí a partir de 1886. Uma pesquisa na Internet revela diversos despachos seus. Um obituário publicado no jornal ‘O Pharol’, de Bambuí, em 18 de Abril de 1919 (Cópia gentilmente cedida por Lindiomar da Silva) nos revela muito sobre sua vida e descendentes.

Ignacio Bahia da Cunha

 

Inácio casou-se com Júlia Maria da Caridade em Bom Despacho, MG, e deste casamento nasceram Aurora Bahia de Jesus, Antônia Gontijo, Inácio Bahia Filho, Manoel Bahia Gontijo, Gerson em 1882, Afonso em 1884, Júlia da Caridade Gontijo em 1885, Floricena em 1887, Maria Blandina, Francisca Bahia Gontijo, Amélia, Luiza e Porcina Bahia da Cunha (mesmo nome da avó) em 1894. Pelos sobrenomes dos filhos, e dos seus padrinhos nos assentos de batismos, inferimos que Júlia Maria da Caridade era da família Gontijo. Os primeiros filhos nasceram e foram batizados em Bom Despacho. A partir de Floricena, os batizados passam a ser feitos em Bambuí. Inácio Joaquim faleceu a 10 de Abril de 1919, aos 76 anos, cerca de dois anos após ficar viúvo de Júlia Maria. Pelo obituário, o enlace teria durado quarenta anos, ou seja, o matrimônio deve ter ocorrido antes de 1877.

Aurora Bahia de Jesus (ou da Cunha) já estava viúva de Aprígio Thomas da Silva em 1890, quando casou-se novamente com Manoel Indelécio de Macedo. Antônia casou-se com Ranulpho de Magalhães. Ignacio Bahia Filho casou-se com Maria de Mello. Manoel Bahia Gontijo casou-se com Maria José Chaves. Júlia da Caridade casou-se com seu primo, Luiz Gonzaga Bahia, irmão de Manoel Bahia da Rocha, que se casou com Floricena. Os dois irmãos eram filhos de João Bahia da Rocha. Maria Blandina Bahia casou-se em Janeiro de 1908 com Ozório Mendes. Francisca casou-se em Janeiro de 1911 com José Furtado de Oliveira. Amélia casou-se com Joaquim de Castro, e Luiza estava viúva de José Luiz Porto em 1919.

Dos filhos de Inácio Joaquim, Gerson, Afonso e Porcina não são mencionados no seu obituário. Podem ter falecido jovens.
Quem seria Rita Porcina Bahia da Rocha?

Nos assentos de batismo em Bom Despacho, um casal aparece em 1882, 1883 e 1886, época em que também nasciam os filhos de Inácio e Júlia: Antônio Theodoro Gontijo e Rita Bahia da Rocha. Pelo sobrenome e pelos padrinhos em cada batizado, inferimos que Rita era irmã de Inácio Joaquim. Seria ela a Inhá da fotografia?

Inhá Bahia

Inhá, irmã de Anna Bahia de Alvarenga

José Bahia da Rocha casou-se com Maria Christina de Campos, que supomos ser filha do Tenente Coronel José do Egypto de Campos e Dona Maria Cândida de Campos, por diversos indícios encontrados nos assentos de batismo dos filhos de José e Maria Christina. Deste casamento, nasceram José Bahia da Rocha Filho em 1880, duas filhas com nome Maria, em 1883 e 1884, Manoel Bahia da Rocha em 1886, Rosa em 1888, Joaquim Bahia da Rocha em 1891 e Antônio Bahia de Campos em 1902.

José do Egypto Campos

Coronel José do Egypto Campos, sogro de José e João Bahia da Rocha (cortesia de Lindiomar Silva)

 

José Bahia da Rocha Filho casou-se com Maria Porcina (tia Cina), sua prima, filha de João Bahia da Rocha. Não se sabe se foi por esta consanguinidade, mas alguns filhos do casal nasceram surdos.

cina_e_zeca_bahia

Maria Purcina e Zeca Bahia (primos)

Deste último casamento, temos o registro de sete filhos: Pedro, Maria de Lourdes, Afonso, Geraldo, Esteva, Paulo e Josafá.

teva_geraldo_maria_biloca

Filhos de Maria Purcina e Zeca Bahia (1988)

 

João Bahia da Rocha foi rábula (advogado) e casou-se com Constância Angélica de Campos, filha de José do Egypto de Campos e Maria Cândida já mencionados. A fonte desta informação é a declaração de Ana Lúcia Bahia, descendente direta de João. Seus filhos: Francisco Bahia da Rocha, de 1885, Luiz Gonzaga, Maria Porcina, de 1887, Manoel, João Bahia da Rocha Filho, nascido em 1889, Tito Bahia da Rocha, de 1891, Cornélia Augusta Bahia (Guimarães), de 1893, Padre Symphronio Bahia da Rocha, nascido em 1896 e matriculado no Seminário do Caraça em 1913.

João Bahia da Rocha

João Bahia da Rocha

Por contribuição de Geraldo Magela, obtivemos recortes da Publicação religiosa A Luz, onde constam notas de falecimento de Constância e de João Bahia da Rocha, com apenas dez dias de intervalo entre as duas.

constancia_angelica_obito

“Ano XI – 22.06.1933 – Nº284
Fallecimento
Em Bambuhy falleceu a 19 do corrente a exma. snra. D. Constância Bahia, esposa do sr. João Bahia da Rocha, digna progenitora do rvmo. Pe. Symphronio Bahia da Rocha, por cujo intermédio apresentamos à família enlutada sentidos pesames.”

joao_b_rocha_obito

“Ano XI – A Luz, Cidade de Luz (Minas) 6 de Julho de 1933 – Num.286
Fallecimento
Falleceu em Bambuhy, dia 29 i Sr. João Bahia da Rocha, pae do rvmo. Pe. Symphronio Bahia. Á família enlutada nossos sinceros pêsames.”

Francisco Bahia da Rocha Sobrinho casou-se com Ambrosina Carolina Dias de Carvalho, filha de José dias de Oliveira e Carolina Maria de Jesus, em 14 de Setembro de 1887 em Bambuí, MG. Deste casamento, nasceram: José Bahia de Carvalho (ou Bahia Sobrinho) em 1888, Maria, Anna, Joaquim em 1894, Manoel em 1896, João Batista em 1898, Francisco em 1900, Benedicto em 1902, Porcina em 1904 e Antônio em 1906. Quase todos receberam o sobrenome Bahia de Carvalho. Estas informações vêm de um relato de Ivone Bahia, descendente de Francisco e Ambrosina.

Ocorreu com Francisco um fato curioso. Em um jornal da época, foi publicado o seguinte:

“Declaração – Faço sciente ao publico em geral que, ha- vendo assignaturas egoaes à minha, em Iogar de me assignar Francisco Bahia da Rocha Sobrinho de ora em deante assigno-me Francisco Neves da Rocha. O que affirmo – Bambuhy, 27 de agosto de 1898 – Francisco Neves da Rocha”

Francisco Neves da Rocha

Francisco Neves da Rocha (ou Bahia da Rocha Sobrinho)

 

De fato, a troca de nome aparece no assento de batismo do filho João Batista em 25 de Outubro de 1998. Indagada sobre o fato, Ivone Bahia respondeu que isto ocorreu porque Francisco brigou com o irmão João. Sem outra fonte, tentamos aqui especular: João Bahia da Rocha deu o nome de Francisco a seu filho nascido em 1885. Em 1898, este filho já se tornava um rapaz, e, provavelmente foi escolhido para ele o sobrenome Bahia da Rocha, ou Bahia da Rocha Sobrinho, criando um homônimo. Pode ser que tenha sido esta a causa da desavença entre os irmãos. No batizado do filho Benedito, em Janeiro de 1903, Francisco já voltara a utilizar seu sobrenome original.

As descendência de João Bahia da Rocha

Dos filhos de João e Constância, sabemos que Cornélia Augusta casou-se com Samuel Pereira Guimarães, com quem teve os filhos: Samuel Filho em 1922, Rosalina em 1925, João (Zizico), Neli, Constância (Tancinha), Ana Maria, Nair e José (Zé de Samuel). Após o casamento, Cornélia passou a assinar Cornélia Bahia Guimarães.

Cornélia e Samuel

 

Manoel e Luiz Gonzaga casaram-se com as primas, filhas de Inácio Joaquim, como já foi mencionado.

Um dos filhos de João e Constância tornou-se padre. Segundo relato de José Aloise Bahia: “Padre Sinfrônio Bahia da Rocha encontra-se sepultado em Santo Antônio do Monte, MG. Segundo os relatos, faleceu nos braços da tia Cornélia Guimarães Bahia, acometido de tuberculose/peste cinzenta. Morreu bem novo, creio que na década de 1940, após tratamentos em Belo Horizonte, MG. Ele foi vigário em Lagoa da Prata, MG, São Gotardo, MG e Santo Antonio do Monte, MG. Dizem que não realizou o seu grande desejo, que era ser pároco/padre em Bambuí, MG, sua terra natal. Eu tenho no meu computador (tenho que pesquisar isso!), a notícia de sua ordenação, segundo jornal de Bambuí da época, após os estudos no Colégio do Caraça, MG. Ele é nome de rua em Santo Antonio do Monte, MG, e nome de Escola Estadual em São Gotardo, MG.”

Sinfronio Bahia

Padre Sinfrônio Bahia da Rocha

Sabemos mais de João Bahia da Rocha Filho, por ser ascendente de Ana Lúcia Bahia, nossa colaboradora. João casou-se com Marieta Magalhães em 28 de Outubro de 1918 em Bambuí, MG. Do casamento, nasceram os filhos: Maria Cândida em 1919, Laura em 1921, Maria de Lourdes em 1925, Sinfrônio Bahia da Rocha em 1927, Onofre Bahia da Rocha em 1932, João Evangelista Bahia em 1934, Lúcia Angélica em 1938 e José Vitório Bahia em 1941. Segundo José Aloise Bahia, “… o meu pai Sinfrônio Bahia da Rocha, filho de João Bahia da Rocha Filho e Marieta Magalhães Bahia, teve um outro irmão que não está no artigo acima. Trata-se de Pedro Bahia da Rocha, que veio a falecer na Infância. Meu querido pai, quase 90 anos, não soube precisar a data correta, mas acreditamos que Pedro Bahia da Rocha deve ter nascido no final da década de 1930.”

 

Casamento de João e Marieta

Casamento de João Bahia da Rocha Filho e Marieta Magalhães

Assento de matrimonio de João Bahia da Rocha Filho. Na anotação feita no livro da Igreja de Santana do Bambuí, a noiva consta como Maria – um engano do escrivão. O pai de João foi testemunha da celebração: “1918 – João/Maria – Aos vinte e oito dias do mez de Outubro deste anno, assisti em Matrimônio os nubentes: João Bahia da Rocha, filho e Maria (Marieta) de Magalhães. Testemunhas João Bahia da Rocha e Manoel Bahia da Rocha”

João Bahia e Marieta

João Bahia da Rocha Filho e Marieta Magalhães

 

Marieta era tetraneta de uma irmã de Tiradentes – Antônia Rita de Jesus Xavier – através de seu avô, o Capitão Joaquim Eliziário de Magalhães. Antônia veio com parte da família para Bambuí após a execução de Tiradentes.

Ascendentes de Marieta Magalhães

 

 Joaquim Eliziário e Maria Cândida

Capitão Joaquim Eliziário de Magalhães e Maria Cândida de Andrade, avós de Marieta (cortesia de Lindiomar Silva)

 

A bisavó de Marieta, Maria Rita de Jesus Magalhães, era irmã do Padre Protásio Rodrigues Chaves, que por muitos anos foi Vigário em Bambuí. Consta que os dois irmãos acolheram soldados voluntários a caminho da Guerra do Paraguai, dando-lhes abrigo e comida. O local deste aquartelamento é hoje conhecido como Quartéis.

Maria Rita de Jesus

Maria Rita de Jesus Magalhães – cortesia de Lindiomar Silva

 

Nas palavras de Ana Lúcia Bahia: “João Bahia da Rocha Filho era professor de escola rural … Ele era filiado ao partido da UDN e sofria perseguição politica. Quando o partido rival ganhava, ele era designado a dar aulas nas roças mais distantes e paupérrimas. Passaram por muitas dificuldades financeiras. Muitos anos depois, meu avô com os filhos conseguiu montar uma padaria começando do nada, comprando um saco de farinha e vendendo os pães produzidos com esta farinha. Hoje esta padaria se chama São José e pertence a um primo. Meu tio João Evangelista Bahia era também politico, foi vereador em Bambui e se nao tivesse falecido antes seria canditado a prefeito. Faleceu jovem, aos 40 anos. Hoje a Câmara dos Vereadores de Bambuí tem o seu nome como homenagem.”

Em relato de Ana Lúcia sobre o que a mãe lhe contou, “Maria, sua cunhada (a primeira filha de João Bahia da Rocha Filho), gostava de contar muitas histórias da familia. Contava que quando era pequena ia visitar o avô Joao Bahia da Rocha na fazenda, mas se sentia constrangida porque era uma fazenda muito grande (acho que é a fazenda de Corrego D’anta porque a tia Maria falava que a fazenda era entre Bambuí e Campos Altos) e o avô fazia questão que ela se sentasse na mesa de jantar e ela morria de vergonha porque tudo era muito fino e chique. Esta é a mesma Maria Cândida, que ao se casar deixou de usar o ‘Cândida’, dizendo que nunca foi tão cândida assim.”

João A.M. Bahia Vianna
Dezembro/2015


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Família de Miloca – Notas

Estas notas, geradas automaticamente a partir de dados genealógicos, complementam o artigo A Família de Miloca, enumerando seus ascendentes. Em cada geração, são listados os irmãos e cunhados do ascendente direto na linha de Miloca. Os ascendentes diretos são destacados em negrito. Os números entre parêntesis são referências cruzadas a nomes já mencionados, e entre colchetes são referências às fontes das informações (atualizado em Agosto/2022).

Geração n.1

1. Domingos Soares Bahia
  Nascido em 20/04/1640 em Vieira do Minho, Braga, Portugal [15]
    (lv. 1611/1673)
  Falecido depois de 1713
  O Bahia teria sido incluído no nome em adulto, após o seu casamento.
  Fonte: [24] geneall.net, troca de msg. sobre a família Bahia da Rocha
  Pais: Francisco Baltazar e Ana Soares
  Casou-se com Mariana Vieira da Rocha (2)

2. Mariana Vieira da Rocha
  Nascida antes de 1650 em Braga, Portugal [27] (data estimada nasc. filho)
  Pais: Pedro Vieira da Rocha e Madalena Vieira
  Casou-se com Domingos Soares Bahia (1) em 14/06/1662 em Braga, Portugal [9]
    (lv. 1642/1681, Vieira do Minho)
  Filhos:
    Maria Soares Bahia (6)
    Francisco Bahia da Rocha (8)

3. Margarida Paes (Leite)
  Nascida antes de 1681 em São Paulo [27] (Estimado pelo nasc. da neta Antônia)
  Pais: Garcia Rodrigues Paes e Índia Carijó
  Filhos:
    Catarina Paes Leite (11)

Geração n.2


4. Antônio de Araújo
  Residente na Aldeia dos Moinhos
  Casou-se com Catharina Gomes (5)

5. Catharina Gomes
  Casou-se com Antônio de Araújo (4) em 1682 em Braga, Portugal
  Filhos:
    Maria Gomes de Araújo (14)

6. Maria Soares Bahia
  Batizada em 23/04/1664 em Braga, Portugal [15] (Mosteiro)
  Pais: Domingos S Bahia (1)  e  Mariana V Rocha (2)

7. Inácia Maria Pinto Coelho
  Pais: Francisco Pinto Coelho  e  ?
  Casou-se com Francisco Bahia da Rocha (8)
  Filhos:
    Maria Tomásia da Rocha Pinto (15)
    José Bahia da Rocha (18)
    Antônio Bahia da Rocha

8. Capitão Mor Francisco Bahia da Rocha
  Batizado em 8/11/1665 em Braga, Portugal [15]
    (1653/1692, São Tiago de Guilhofrey)
  Falecido em 7/03/1724 em Braga, Portugal [7] 
    lv. 1719/1764 fl.31,32 Mosteiro de São João Batista)
  Licenciado pela Universidade de Coimbra
  Quinta da Cuqueira
  Fonte: [2]
  Pais: Domingos S Bahia (1)  e  Mariana V Rocha (2)
  Casou-se com Inácia Maria Pinto Coelho (7)
  Uniu-se com Senhorinha Soares (13)

9. Manoel Ferreira
  No assento de batismo do filho, é declarado como Morgado.
  Casou-se com Maria da Cunha (10)

10. Maria da Cunha
  Casou-se com Manoel Ferreira (9)
  Filhos:
    Manoel Ferreira da Cunha (16)

11. Catarina Paes Leite
  Nascida antes de 1686 em São Paulo, SP [27]
    (Estimado pelo Nasc. da filha Antônia)
  Falecida em 1736 em Pitangui, MG
  Pais: ?  e  Margarida Paes (3)
  Casou-se com Manoel da Mota Botelho (12)
  Filhos:
    Joana da Cruz Paes (24)
    Miguel da Mota Botelho
    Antônio da Mota Botelho
    Romão da Mota Paes
    Manoel da Mota Paes Botelho
    Antônia Paes Botelho (21)
    Fernando da Mota

12. Capitão Manoel da Mota Botelho
  Nascido em Ilha de São Miguel, Açores
  Falecido em Pitangui, MG
  Minerador de ouro em Pitangui, MG;
  Em 1746 era um dos Portugueses mais abastados de Minas Gerais 
    (fonte: Arquivo Histórico Ultramarino);
  Fazenda da Cruz em Irajá, RJ
  Fonte: [24] geneall.net
  Casou-se com Catarina Paes Leite (11)

13. Senhorinha Soares
  Nascida em Guimarães, Braga, Portugal
  Uniu-se com Francisco Bahia da Rocha (8)
  Filhos:
    José Bahia da Rocha (23)

Geração n.3

14. Maria Gomes de Araújo
  Nascida em 12/06/1683 em Braga, Portugal
  Pais: Antônio Araújo (4)  e  Catharina Gomes (5)
  Casou-se com Manoel Ferreira da Cunha (16) em 11/01/1702 em Braga, Portugal
  Filhos:
    José de Araújo da Cunha (32)
    Antônio de Araújo da Cunha (29)
    Manoel de Araújo da Cunha (30)

15. Maria Tomásia da Rocha Pinto
  Fonte: [3]
  Pais: Francisco B Rocha (8)  e  Inácia M P Coelho (7)
  Casou-se com Luiz da Rocha e Sousa (17) em 7/04/1715 em Braga, Portugal [9]
    (fl. 6v Mosteiro de S. João de Vieira)
  Filhos:
    Francisco José da Rocha de Souza Pinto

16. Manoel Ferreira da Cunha
  Nascido em 4/12/1686 em Braga, Portugal
  Falecido antes de 1758 [24]
    (www.geni.com - De Generes do Padre José de Araújo da Cunha)
  Falecimento estimado por já ter falecido quando seu filho
    José de Araujo da Cunha se casou.
  Pais: Manoel Ferreira (9)  e  Maria Cunha (10)
  Casou-se com Maria Gomes de Araújo (14)

17. Capitão Mor Luiz da Rocha e Sousa
  Capitão Mor da Ribeira do Soaz
  Fonte: [2]
  Casou-se com Maria Tomásia da Rocha Pinto (15)

18. Padre José Bahia da Rocha
  Inquirido em 01/12/1715
  Pais: Francisco B Rocha (8)  e  Inácia M P Coelho (7)

19. Capitão Amaro Gomes Cardoso
  Nascido em 1705
  Falecido antes de 1758
  Casou-se com Maria Raul de Caldas (20)

20. Maria Raul de Caldas
  Nascida em 1710
  Falecida antes de 1758
  Casou-se com Amaro Gomes Cardoso (19)
  Filhos:
    Úrsula Maria de Alvarenga (33)
    Rita Maria de Caldas (34)

21. Antônia Paes Botelho
  Nascida em 1711 em Sabará, MG
  Falecida em 1777
  Pais: Manoel M Botelho (12)  e  Catarina P Leite (11)
  Casou-se com Miguel de Faria Morato (22) em 29/07/1730 em Pitangui, MG

22. Miguel de Faria Morato
  Licenciado
  Casou-se com Antônia Paes Botelho (21)

23. José Bahia da Rocha
  Nascido antes de 1725 em Guimarães, Braga, Portugal [27]
    (estimado, óbito do pai)
  Falecido em 7/08/1781 em Pitangui, MG [2]
    (Testamento, em Pitangui, MG)
  Declarou em seu testamento ser filho natural de Francisco e
    Senhorinha Soares;
  Já estava no Brasil em 1757
  Minerador
  Pais: Francisco B Rocha (8)  e  Senhorinha Soares (13)
  Casou-se com Joana da Cruz Paes (24)

24. Joana da Cruz Paes
  Nascida antes de 1731 [27] (estimado, pelo nasc. do filho, José)
  Falecida em 10/08/1803 em Pitangui, MG [2]
  Pais: Manoel M Botelho (12)  e  Catarina P Leite (11)
  Casou-se com José Bahia da Rocha (23)
  Filhos:
    José Bahia da Rocha (35)
    Joaquim José da Rocha
    João Manuel Bahia (38)
    Francisco Bahia

25. Capitão José da Cunha Corrêa e Melo
  Nascido em Portugal [2]
  Casou-se com Maria Pimentel de Faria (26)

26. Maria Pimentel de Faria
  Casou-se com José da Cunha Corrêa e Melo (25)
  Filhos:
    José Corrêa e Melo (40)
    Joaquim José Corrêa e Melo
    Francisco José Corrêa e Melo

27. Clara Maria da Silva
  Fonte: [2]
  Casou-se com João de Moraes Navarro (28)
  Filhos:
    Lauriana Maria Clara da Silva (41)

28. João de Moraes Navarro
  Casou-se com Clara Maria da Silva (27)

Geração n.4

29. Antônio de Araújo da Cunha
  Batizado em 11/03/1703 em Braga, Portugal [15] 
    (lv.1591-1783 fl.102/103 Santa Maria de Arnoso)
  Falecido em 26/06/1780 em Braga, Portugal
  Pais: Manoel F Cunha (16)  e  Maria G Araújo (14)
  Casou-se com Úrsula de Araújo (31)

30. Manoel de Araújo da Cunha
  Nascido em 13/11/1710 em Braga, Portugal
  Batizado em 16/11/1710 em Braga, Portugal [15] 
    (lv. 1591-1783 fl.150 Santa Maria de Arnoso)
  Pais: Manoel F Cunha (16)  e  Maria G Araújo (14)

31. Úrsula de Araújo
  Nascida em Braga, Portugal
  Os pais eram da freguesia de Santa Maria de Ferreiros, onde se casou;
  Pais: Bento Jacome  e  Maria de Araújo
  Casou-se com Antônio de Araújo da Cunha (29) em 13/09/1733 em Braga, Portugal
  Filhos:
    Maria Josepha Araújo da Cunha
    Quitéria de Araújo

32. Alferes José de Araújo da Cunha
  Nascido em 13/11/1718 em Braga, Portugal
  Batizado em 20/11/1718 [15] (lv. 1591-1783 fl.177 Santa Maria de Arnoso)
  Falecido em 1788 em Sabará, MG [2]
  Pais: Manoel F Cunha (16)  e  Maria G Araújo (14)
  Casou-se com Úrsula Maria de Alvarenga (33)

33. Úrsula Maria de Alvarenga
  Nascida em 17/04/1730 em Sabará, MG [24]
    (www.geni.com, registro mantido por Carla Assenheimer)
  Falecida antes de 1849
  Dados do nascimento obtidos pelo De Genere do padre José de Araújo da Cunha.
  Pais: Amaro G Cardoso (19)  e  Maria R Caldas (20)
  Casou-se com José de Araújo da Cunha (32) em 13/11/1758 em Sabará, MG [24] 
    (De Genere do Padre José de Araújo da Cunha)
  Filhos:
    José de Araújo da Cunha Alvarenga (44)
    Manoel de Araújo da Cunha Alvarenga (47)
    Inácio Joaquim da Cunha Alvarenga (46)

34. Rita Maria de Caldas
  Nascida em 1737
  Pais: Amaro G Cardoso (19)  e  Maria R Caldas (20)

35. José Bahia da Rocha
  Nascido em 1746 em Pitangui, MG
  Falecido em 14/01/1801 em Pitangui, MG [3]
  Pais: José B Rocha (23)  e  Joana C Paes (24)
  Casou-se com Maria dos Santos Gomes (39)

36. Miguel Gonçalves Palmeira
  Fazenda Ponte Alta
  Casou-se com Anna Teresa da Silva (37)

37. Anna Teresa da Silva
  Casou-se com Miguel Gonçalves Palmeira (36)
  Filhos:
    Maria Felisberta da Silva (49)

38. João Manuel Bahia
  Nascido antes de 1763
  Fonte: [24] geneall.net mensagens trocadas com Felipe Vasconcelos
  Pais: José B Rocha (23)  e  Joana C Paes (24)

39. Maria dos Santos Gomes
  Nascida antes de 1763 [27] (estimado, nasc. do filho Jacinto)
  Falecida em 1/09/1785 em Pitangui, MG
  Casou-se com José Bahia da Rocha (35)
  Filhos:
    Jacintho Bahia da Rocha (50)
    Manuel Bahia da Anunciação (52)

40. Capitão José Corrêa e Melo
  Falecido em 21/01/1820 em Pitangui, MG [2]
  Pais: José C C Melo (25)  e  Maria P Faria (26)
  Casou-se com Maria Pascoal dos Santos (42)
  Casou-se com Lauriana Maria Clara da Silva (41)
  Casou-se com Teresa Maria de Jesus (43)

41. Lauriana Maria Clara da Silva
  Falecida em 9/07/1811
  Pais: João M Navarro (28)  e  Clara M Silva (27)
  Casou-se com José Corrêa e Melo (40)
  Filhos:
    Clementino José Correa (55)
    Genoveva Maria Clara (56)
    Clara Maria
    Hilarino José Correa da Cunha

42. Maria Pascoal dos Santos
  Casou-se com José Corrêa e Melo (40)
  Filhos:
    Ana Jesuína (57)
    Lauriana Maria de São José
    Dorotéia
    Catharina Lucinda
    José Caetano Corrêa de Melo
    Demétrio José
    Antônio José Corrêa e Melo (58)

43. Teresa Maria de Jesus
  Casou-se com José Corrêa e Melo (40)


Geração n.5

44. Capitão Mor José de Araújo da Cunha Alvarenga
  Batizado em 27/08/1759 em Sabará, MG [24]
    (www.geni.com - De Genere do Padre José de Araújo da Cunha)
  Falecido antes de 1832
  Recebeu Carta Patente como Capitão de Ordenanças da Capitania de
    Minas Gerais em 09/11/1798
  Fonte: [24] (Registo Geral de Mercês de D. Maria I, liv.29, f. 87)
  Faleceu entre 1827 e 1830, em que há assentos de falecimento de
    escravos onde seu nome é citato como vivente e como falecido.
  Pais: José A Cunha (32)  e  Úrsula M Alvarenga (33)
  Casou-se com Thereza Maria Rodrigues do Rosário (45)

45. Thereza Maria Rodrigues do Rosário
  Batizada em 22/08/1762 em Sabará, MG [21]
  Falecida em 12/03/1843 em Raposos, MG [11]
    (lv.1743/1911 fl.228v, N. S. Conceição, Raposos, MG)
  Fonte: [21] por Ivana Maria de Aguiar Ribeiro
  Pais: João Rodrigues Lima  e  Bárbara Gonçalves Coelho
  Casou-se com José de Araújo da Cunha Alvarenga (44) em 27/04/1780
    em Sabará, MG [24]
    (www.geni.com - De Genere do Padre José de Araújo da Cunha)
  Filhos:
    Genoveva Maria de Alvarenga
    Thereza Ignácia de Jesus
    José de Araújo da Cunha
    Antônio Joaquim da Cunha

46. Sargento Mor Inácio Joaquim da Cunha Alvarenga
  Nascido em 1767 em Sabará, MG
  Falecido em 1857
  Ou Ignacio Joaquim da Cunha
  Fonte: [2]
  Pais: José A Cunha (32)  e  Úrsula M Alvarenga (33)
  Casou-se com Maria Felisberta da Silva (49)

47. Capitão Mor Manoel de Araújo da Cunha Alvarenga
  Nascido em 25/12/1768 em Sabará, MG [12]
  Batizado em 01/1769 em Sabará, MG
  Processo "De Genere" do filho - Padre José Júlio de Araújo Vianna 
    esclarece que Manoel nasceu em 25.12.1768, foi batizado em 
    janeiro de 1769, na Matriz de Sabará e se casou em 16.07.1793, 
    na Matriz de Congonhas, com Marianna Clara Vianna.
  Fonte: [21]
  Pais: José A Cunha (32)  e  Úrsula M Alvarenga (33)
  Casou-se com Mariana Clara Viana (48)

48. Mariana Clara Viana
  Batizada em 27/10/1768 em Congonhas do Sabará, MG
  Pais: Manoel Machado Ribeiro  e  Escolástica Perpétua Vianna
  Casou-se com Manoel de Araújo da Cunha Alvarenga (47) em 16/07/1793
    em Congonhas do Sabará, MG [21]
  Filhos:
    Cândido José de Araújo Viana
    José Júlio de Araújo Vianna
    Francisco de Paula Alvarenga
    Silvério Augusto de Araújo Viana

49. Maria Felisberta da Silva (Maria Tangará)
  Falecida em 20/01/1837 em Pitangui, MG [2]
    (Testamento de Maria Tangará, no Arq. Judiciário de Pitangui, MG)
  Fonte: Site de Pitangui, Prof. Arnaldo de Souza Ribeiro
  Mudou-se para Pitangui em 1794, já casada e com filhos.
  Fonte: [2]
  Pais: Miguel G Palmeira (36)  e  Anna T Silva (37)
  Casou-se com Inácio Joaquim da Cunha Alvarenga (46)
  Filhos:
    Balbina Felisberta da Cunha Alvarenga (59)
    Delfina Inácia da Cunha Alvarenga (61)
    Ildefonso da Cunha Alvarenga
    Pulquéria Severina da Cunha Alvarenga (62)
    Gomes Venceslau da Cunha Alvarenga (64)
    Lino Joaquim da Cunha (65)
    Bazilio de Araújo da Cunha Alvarenga (66)
    Matildes da Cunha Alvarenga
    Porcina de Araújo da Cunha Alvarenga (69)

50. Jacintho Bahia da Rocha
  Nascido em 1778
  Falecido em 1857
  Fonte: [3] Fórum sobre a família Bahia da Rocha
  Pais: José B Rocha (35)  e  Maria S Gomes (39)
  Casou-se com Clara Maria Vieira (51)

51. Clara Maria Vieira
  Casou-se com Jacintho Bahia da Rocha (50)
  Filhos:
    Antônio Pedro Bahia da Rocha
    Francisco Tibúrcio Bahia da Rocha

52. Capitão Manuel Bahia da Anunciação (da Rocha)
  Nascido antes de 1785 em Pitangui, MG [27] (estimado, óbito da mãe)
  Falecido em 17/11/1855 em Pitangui, MG
  Fonte: Fórum sobre a família Bahia da Rocha, por Felipe de Vasconcellos
  Pais: José B Rocha (35)  e  Maria S Gomes (39)
  Casou-se com Genoveva Maria Clara (56)

53. João Gonçalves dos Reis
  Fonte: [2]
  Casou-se com Ana da Silva (54)

54. Ana da Silva
  Casou-se com João Gonçalves dos Reis (53)
  Filhos:
    Domingos Gonçalves dos Reis (68)

55. Clementino José Correa
  Fonte: [2]
  Pais: José C Melo (40)  e  Lauriana M C Silva (41)

56. Genoveva Maria Clara
  Nascida em 1802 em Pitangui, MG
  Falecida em 1859 em Pitangui, MG
  Pais: José C Melo (40)  e  Lauriana M C Silva (41)
  Casou-se com Manuel Bahia da Anunciação (52)
  Filhos:
    Manoel Bahia da Rocha Júnior (72)
    Ana Maria do Espírito Santo (74)
    Maria Clara da Circuncisão Bahia (73)
    Maria Clara da Silva
    Francisco Bahia da Rocha (75)
    Miguel Raimundo da Rocha Bahia

57. Ana Jesuína
  Fonte: [2] Fórum no geneall.net sobre os Bahia da Rocha
  Pais: José C Melo (40)  e  Maria P Santos (42)

58. Antônio José Corrêa e Melo
  Falecido antes de 1820
  Casado com Anna Francisca Bahia
  Pais: José C Melo (40)  e  Maria P Santos (42)

Geração n.6

59. Balbina Felisberta da Cunha Alvarenga
  Falecida antes de 1836 em Pitangui, MG [2]
    (Testamento de Maria Tangará, no Arq. Judiciário de Pitangui, MG)
  Já havia falecido na data do testamento de Maria Tangará, em 27/11/1836
  Pais: Inácio J C Alvarenga (46)  e  Maria F Silva (49)
  Casou-se com Firminiano Alves de Souza (60)
  Filhos:
    João Quirino Alves da Cunha Alvarenga
    Maria Salomé Alves de Souza
    Cecília Alves de Souza
    Inácio Alves de Souza

60. Alferes Firminiano Alves de Souza
  Falecido em 3/02/1855
  Fonte: [24] www.myheritage.com site de Rodrigo Kaukal Valladares
  Casou-se com Balbina Felisberta da Cunha Alvarenga (59)

61. Delfina Inácia da Cunha Alvarenga
  Nascida em 1798
  Pais: Inácio J C Alvarenga (46)  e  Maria F Silva (49)

62. Pulquéria Severina da Cunha Alvarenga
  Pais: Inácio J C Alvarenga (46)  e  Maria F Silva (49)
  Casou-se com Fernando Xavier Rabello (63)

63. Fernando Xavier Rabello
  Fonte: [11] Testamento de Maria Felisberta da Silva pesquisado por
    Rodrigo Figueiredo de Vasconcellos
  Casou-se com Pulquéria Severina da Cunha Alvarenga (62)

64. Tenente Gomes Venceslau da Cunha Alvarenga
  Nascido em 1804 em Pitangui, MG
  Pais: Inácio J C Alvarenga (46)  e  Maria F Silva (49)
  Casou-se com Anna Ferreira da Silva (71)

65. Lino Joaquim da Cunha (Alvarenga)
  Padrinho de batizado em Fevereiro/1841 em Pitangui, já como Furriel
  Pais: Inácio J C Alvarenga (46)  e  Maria F Silva (49)
  Casou-se com Maria Rosa da Costa Lima (78)

66. Alferes Bazilio de Araújo da Cunha Alvarenga
  Pais: Inácio J C Alvarenga (46)  e  Maria F Silva (49)
  Casou-se com Máxima Jesuína de Faria (70)

67. Antonia Maria Madalena
  Nascida em 1810 em Pitangui, MG
  Falecida em 1890 em Maravilhas, MG
  Casou-se com Domingos Gonçalves dos Reis (68)
  Filhos:
    Cândido Gonçalves dos Reis (80)
    Francelina Gonçalves dos Reis (81)
    Lodovina Gonçalves dos Reis (88)

68. Domingos Gonçalves dos Reis
  Fonte: [2]
  Pais: João G Reis (53)  e  Ana Silva (54)
  Casou-se com Antonia Maria Madalena (67)

69. Porcina de Araújo da Cunha Alvarenga
  Nascida por volta de 1815 em Pitangui, MG [21]
  Ou Pulsina ou Purcina
  Fonte: [2]
  Pais: Inácio J C Alvarenga (46)  e  Maria F Silva (49)
  Casou-se com Manoel Bahia da Rocha Júnior (72) por volta de 1838
    em Pitangui, MG
  Filhos:
    Manoel Alvarenga Bahia da Rocha (82)
    Genoveva Bahia da Cunha (83)
    Inácio Joaquim Bahia da Cunha (84)
    José Bahia da Rocha (85)
    João Bahia da Rocha (89)
    Thereza Bahia de Jesus (90)
    Inhá Alvarenga Bahia (92)
    Francisco Bahia da Rocha Sobrinho (93)
    Anna Alvarenga Bahia (91)

70. Máxima Jesuína de Faria
  Falecida em 1887
  Fonte: [21] por Ivana Maria de Aguiar Ribeiro
  Casou-se com Bazilio de Araújo da Cunha Alvarenga (66)
  Filhos:
    Beralda Celestiana Alvarenga
    Flávio Máximo de Faria
    Basílio Alvarenga

71. Anna Ferreira da Silva
  Nascida em 1823
  Casou-se com Gomes Venceslau da Cunha Alvarenga (64) em 18/02/1841 em 
    Dores do Indaiá, MG

72. Manoel Bahia da Rocha Júnior
  Nascido antes de 1824 [27] (estimado, nasc. do filho Manoel)
  Falecido antes de 14/09/1887 [9] (lv.1 fl. 46v freg. Santana, Bambuí, MG)
  Dono de Cartório em Pitangui
  Há documento com firma reconhecida por Manoel datado de 14/02/1838.
  Fonte: [2]
  Pais: Manuel B Anunciação (52)  e  Genoveva M Clara (56)
  Casou-se com Porcina de Araújo da Cunha Alvarenga (69)

73. Maria Clara da Circuncisão Bahia
  Nascida em 1824 em Pitangui, MG
  Falecida em 27/10/1912 em Pitangui, MG [11]
    (lv.1912/1925 fl.10v, n.104, N.S.Pilar)
  Solteira
  Pais: Manuel B Anunciação (52)  e  Genoveva M Clara (56)

74. Ana Maria do Espírito Santo
  Solteira
  Pais: Manuel B Anunciação (52)  e  Genoveva M Clara (56)

75. Major da Guarda Nacional Francisco Bahia da Rocha (Major Bahia)
  Nascido em 1826 em Pitangui, MG
  Falecido em 29/06/1912 em Pitangui, MG [11]
    (lv.1912/1925 fl.3 n.63, N.S. do Pilar)
  Major Bahia;
  Sepultado na Matriz de Nossa Senhora do Pilar, em Pitangui.
  Pais: Manuel B Anunciação (52)  e  Genoveva M Clara (56)
  Casou-se com Carolina Corrêa de Lacerda (76)
  Casou-se com Rita Maria de Jesus Lopes (77)

76. Carolina Corrêa de Lacerda
  Falecida em 23/04/1855
  Pais: Alexandre Corrêa de Lacerda e Mesquita  e  Idalécia Maria Barbosa
  Casou-se com Francisco Bahia da Rocha (75)
  Filhos:
    Francisco Bahia da Rocha Filho
    Maria Carolina D'Anunciação Bahia da Rocha

77. Rita Maria de Jesus Lopes
  Falecida em 10/09/1896
  Pais: Bento Rodrigues Lopes Cançado  e  Maria Ferreira de São Miguel
  Casou-se com Francisco Bahia da Rocha (75)
  Filhos:
    Américo Bahia da Rocha
    Genoveva Bahia da Rocha
    Francisca Bahia da Rocha
    Rita Bahia da Rocha
    Sabina Bahia da Rocha
    Cecília Bahia da Rocha
    Maria Bahia da Rocha

78. Maria Rosa da Costa Lima
  Casou-se com Lino Joaquim da Cunha (65)
  Filhos:
    Bazílio da Cunha Alvarenga
    João da Cunha Alvarenga


Geração n.7

79. Ana Rosa Rodrigues
  Fonte: [2]
  Pais: João Félix Rodrigues Galvão  e  ?
  Casou-se com Cândido Gonçalves dos Reis (80)
  Filhos:
    Benvindo Gonçalves dos Reis (96)
    Antônio Gonçalves dos Reis (99)
    Joaquim Gonçalves dos Reis (100)

80. Cândido Gonçalves dos Reis
  Nascido em 1835 em Maravilhas, Pitangui, MG
  Falecido em 4/05/1895 em Maravilhas, MG [6]
  Herdou do sogro por parte da primeira mulher, 
    o Padre João Félix Rodrigues Galvão, a Fazenda da Cachoeira.
  Fonte: [2] e-mail Junho/2013
  Pais: Domingos G Reis (68)  e  Antonia M Madalena (67)
  Casou-se com Ana Rosa Rodrigues (79)
  Casou-se com Anna Alvarenga Bahia (91)

81. Francelina Gonçalves dos Reis
  Aparece como madrinha de um batizado juntamente com o marido,
  Camillo José de Oliveira em 1844, em Pequi, MG
  Pais: Domingos G Reis (68)  e  Antonia M Madalena (67)

82. Manoel Alvarenga Bahia da Rocha
  Batizado em 8/04/1839 em Pitangui, MG [15]
    (lv.1828/1843 fl.170 Pitangui, MG - em Divinópolis)
  Pais: Manoel B R Júnior (72)  e  Porcina A C Alvarenga (69)

83. Genoveva Bahia da Cunha (Veva)
  Faleceu solteira
  Pais: Manoel B R Júnior (72)  e  Porcina A C Alvarenga (69)

84. Major Inácio Joaquim Bahia da Cunha
  Nascido em 1843 em Pitangui, MG
  Batizado em 9/11/1843 em Onça do Pitangui, MG
  Falecido em 10/04/1919 em Bambuí, MG [40]
    (Jornal O Pharol, obituário em 18/04/1919)
  Foi Voluntário da Pátria na Guerra do Paraguai,
    julgado incapaz de usar armas
  Escrivão de órfãos em Bambuí, MG
  Pais: Manoel B R Júnior (72)  e  Porcina A C Alvarenga (69)
  Casou-se com Júlia Maria da Caridade (94)

85. Capitão José Bahia da Rocha
  Foi Voluntário da Pátria na Guerra do Paraguai
  Pais: Manoel B R Júnior (72)  e  Porcina A C Alvarenga (69)
  Casou-se com Christina Maria de Campos (87)

86. Constância Angélica de Campos
  Falecida em 19/06/1933 em Bambuí, MG [40]
    (A Luz, Cidade de Luz, MG, Ano XI, N.284, 22.06.1933)
  Filha de José do Egypto da Silva Campos;
    Pode ter tido uma irmã com nome Christina Angélica
  Pais: José do Egypto de Campos  e  Maria Cândida Rosa de Jesus
  Casou-se com João Bahia da Rocha (89)
  Filhos:
    Francisco Bahia da Rocha
    Luiz Gonzaga Bahia da Rocha
    Maria Porcina Bahia da Rocha
    José Bahia da Rocha
    Manoel Bahia da Rocha
    João Bahia da Rocha Filho
    Tito Bahia da Rocha
    Cornélia Augusta Bahia da Rocha
    Symphronio Bahia da Rocha

87. Christina Maria de Campos
  Pais: José do Egypto de Campos  e  Maria Cândida Rosa de Jesus
  Casou-se com José Bahia da Rocha (85)
  Filhos:
    José Bahia da Rocha Filho
    Maria Bahia da Rocha
    Maria Bahia da Rocha
    Manoel Bahia da Rocha
    Rosa Bahia da Rocha
    Joaquim Bahia da Rocha
    Antônio Bahia de Campos

88. Lodovina Gonçalves dos Reis
  Batizada em 01/01/1850 em Maravilhas, MG [15]
  Pais: Domingos G Reis (68)  e  Antonia M Madalena (67)

89. Major João Bahia da Rocha
  Batizado em 11/11/1850 [6] (info. Rodrigo Vasconcellos)
  Falecido em 29/06/1933 em Bambuí, MG [55]
    (Portaria da Prefeitura n.49 de 30/06/1933)
  Rábula, nasceu em Pitangui, MG, constituiu família em Bambuí, MG
  Viveu em Córrego D'Anta
  Pais: Manoel B R Júnior (72)  e  Porcina A C Alvarenga (69)
  Casou-se com Constância Angélica de Campos (86)

90. Thereza Bahia de Jesus
  Faleceu solteira
  Pais: Manoel B R Júnior (72)  e  Porcina A C Alvarenga (69)

91. Anna Alvarenga Bahia
  Nascida em 1851 [2]
  Falecida em 10/10/1926 em Pedro Leopoldo, MG [40]
    (nota no jornal O Lar Catholico)
  Casamento deduzido pela data de nascimento do enteado
    Joaquim, filho de Ana Rosa.
  Nascimento deduzido pela data de casamento e o dado
    de que teria se casado com 18 anos.
  Fonte: [23] (anotações de Rivadávia Bahia Vianna)
  Pais: Manoel B R Júnior (72)  e  Porcina A C Alvarenga (69)
  Casou-se com Cândido Gonçalves dos Reis (80) por volta de 1867
  Filhos:
    Joaquim Gonçalves Bahia (103) 
    Manoel Gonçalves Bahia (101)
    José Gonçalves Bahia (117) 
    Elisa Gonçalves Bahia (102)
    Francisco Gonçalves Bahia (110)
    Leopoldo Gonçalves Bahia (111)
    José Josias Gonçalves Bahia (112)
    Maria Emília Gonçalves Bahia (114)
    Joviniano Gonçalves Bahia (116) 
92. Inhá Alvarenga Bahia (Inhá)
  Faleceu solteira
  Pais: Manoel B R Júnior (72)  e  Porcina A C Alvarenga (69)

93. Francisco Bahia da Rocha Sobrinho
  Mudou seu nome para Francisco Neves da Rocha
  Pais: Manoel B R Júnior (72)  e  Porcina A C Alvarenga (69)
  Casou-se com Ambrosina Carolina Dias de Carvalho (95)

94. Júlia Maria da Caridade
  Falecida por volta de 09/1917 em Bambuí, MG [40]
    (Jornal O Pharol, obituário de Ignacio J. B. da Cunha)
  Pais: Manoel da Costa Gontijo  e  Antônia Carolina Josefa Leopoldina
  Casou-se com Inácio Joaquim Bahia da Cunha (84) por volta de 1877
    em Bom Despacho, MG
  Filhos:
    Aurora Bahia de Jesus
    Antônia Bahia Gontijo
    Ignacio Bahia Filho
    Manoel Bahia Gontijo
    Gerson Bahia Gontijo
    Afonso Bahia Gontijo
    Júlia da Caridade Bahia Gontijo
    Floricena Bahia Gontijo
    Maria Blandina Bahia
    Francisca Bahia Gontijo
    Amélia Luiza Bahia
    Luiza Bahia
    Porcina Bahia da Cunha
    Maria Bahia Gontijo

95. Ambrosina Carolina Dias de Carvalho
  Ou Ambrósia Leonor Dias de Carvalho
  Pais: José Dias de Oliveira  e  Carolina Maria de Jesus
  Casou-se com Francisco Bahia da Rocha Sobrinho (93) em 14/09/1887
    em Bambuí, MG [9] (lv.1 fl.46/46v Bambuí, MG)
  Filhos:
    José Bahia de Carvalho
    Anna Bahia de Carvalho
    Maria Bahia de Carvalho
    Joaquim Bahia de Carvalho
    Manoel Bahia de Carvalho
    João Batista Bahia de Carvalho
    Francisco Bahia de Carvalho
    Benedicto Bahia de Carvalho
    Porcina Bahia de Carvalho
    Antonio Bahia de Carvalho

Geração n.8

96. Benvindo Gonçalves dos Reis
  Nascido em 1856 em Maravilhas, Pitangui, MG
  Falecido em 8/08/1927 em Pequi, MG [27] (info. Marília de Alcântara)
  Pais: Cândido G Reis (80)  e  Ana R Rodrigues (79)
  Casou-se com Maria Margarida da Conceição (98)

97. Ottoni Alves Ferreira da Silva
  Nascido em 6/10
  Falecido em 27/01/1946 em Pedro Leopoldo, MG [52] (pg.22)
  Estudou no Caraça;
  Diretor da Companhia Fabril Cachoeira Grande;
  Construiu em 1921 o Cine Ottoni, que funcionou até 1946
  Fonte: [26]
  Pais: Antônio Alves Ferreira da Silva  e  Francisca de Paula Moreira da Silva
  Casou-se com Elisa Gonçalves Bahia (102)

98. Maria Margarida da Conceição
  Falecida em 1896
  Filha de Padre Paulino Alves da Fé e Maria Felisberta Melo Guimarães [6]
    (Higor Carneiro Santos)
  Casou-se com Benvindo Gonçalves dos Reis (96)
  Filhos:
    José Gonçalves dos Reis
    Maria Benvinda da Conceição
    Maria José Gonçalves dos Reis
    Cândido Gonçalves dos Reis Neto
    Elisa Gonçalves dos Reis
    Maria das Dores Gonçalves dos Reis

99. Antônio Gonçalves dos Reis (Sô Nico)
  Nascido em 1865 em Maravilhas, Pitangui, MG [28] (Matrícula 1462 10/10/1881)
  Seminarista no Caraça em 1881
  Pais: Cândido G Reis (80)  e  Ana R Rodrigues (79)
  Casou-se com Maria do Carmo do Nascimento (115)

100. Joaquim Gonçalves dos Reis
  Nascido em 1868 em Maravilhas, Pitangui, MG [28] (Matrícula 1463 10/10/1881)
  Há razões para acreditar que seja o mesmo Joaquim Gonçalves Bahia (Sô Quim),
  por erro na matrícula (dos Reis x Bahia).
  Pais: Cândido G Reis (80)  e  Ana R Rodrigues (79)

101. Manoel Gonçalves Bahia (Nelinho)
  Nascido em 20/08/1870
  Falecido em 14/11/1933
  Sofria da coluna
  Fonte: [2]
  Pais: Cândido G Reis (80)  e  Anna A Bahia (91)
  Casou-se com Joana Helena Valladares de Vasconcelos (107)

102. Elisa Gonçalves Bahia (Sinhá)
  Nascida em 29/03/1871 [22]
  Falecida em 1975 [4]
  Pais: Cândido G Reis (80)  e  Anna A Bahia (91)
  Casou-se com Ottoni Alves Ferreira da Silva (97)
  Filhos:
    Ottoni Alves Filho
    Antônio Alves Gonçalves Ferreira
    Christiano Ottoni Gonçalves Ferreira
    Juvenal Gonçalves Ferreira
    Jussara Lucy Gonçalves Ferreira
    Francisca Alves Gonçalves Ferreira
    Geraldo Otoni Alves Gonçalves Ferreira
    Elysio Alves Gonçalves Ferreira
    Romero Alves Gonçalves Ferreira
    Elisa Alves Gonçalves Ferreira
    João Gonçalves Ferreira
    Elza Alves Gonçalves Ferreira

103. Joaquim Gonçalves Bahia (Sô Quim)
  Nascido em 22/06/1868 [22]
  Falecido em 1948
  Foi sócio de Otoni Alves Ferreira no armazém que depois
    se tornou Alves Carvalho e Cia
  Fonte: [26]
  Pais: Cândido G Reis (80)  e  Anna A Bahia (91)
  Casou-se com Cota França (105)
  Casou-se com Conceição França (106)

104. Cristina Castro Capanema
  Pais: Felipe Joaquim da Cunha Sá e Castro  e  Amélia Cristina Capanema
  Casou-se com Leopoldo Gonçalves Bahia (111)
  Filhos:
    Claudionor Castro Bahia
    Luiz de Castro Bahia
    Nanci de Castro Bahia
    Altiva de Castro Bahia

105. Cota França (Cota)
  Irmã da segunda esposa, Conceição.
  Seria Amélia França?
  Uma terceira irmã, Chiquinha França, foi casada com o Sr. Dino.
  Casou-se com Joaquim Gonçalves Bahia (103)
  Filhos:
    Nicanor França Bahia
    Gumercindo França Bahia
    José França Bahia
    Clodomiro Gonçalves Bahia

106. Conceição França
  Falecida em 1963
  Casou-se com Joaquim Gonçalves Bahia (103)
  Filhos:
    Odete França Bahia
    Alberto França Bahia
    Edith França Bahia
    Délio França Bahia

107. Joana Helena Valladares de Vasconcelos
  Nascida em 29/10/1873
  Falecida em 25/06/1922 em Papagaios, MG
  Fonte: [2]
  Pais: Diogo Gabriel de Castro Vasconcellos  e  Isabel Jacinta de Campos Valadares
  Casou-se com Manoel Gonçalves Bahia (101)
  Filhos:
    Maria do Carmo Valadares Bahia
    Maria de Lourdes Valadares Bahia
    José Valadares Bahia
    Euclides Valadares Bahia

109. Natividade Alves Vianna
  Pais: José Alves dos Santos Vianna  e  Maria Cândida d'Assumpção Dias
  Casou-se com Francisco Gonçalves Bahia (110)
  Filhos:
    José Alves Bahia
    Maria da Conceição Alves Bahia
    Ana Lúcia Alves Bahia
    Margarida Alves Bahia
    Marta Alves Bahia

110. Francisco Gonçalves Bahia (Chiquinho)
  Nascido por volta de 1880 [6]
  Pais: Cândido G Reis (80)  e  Anna A Bahia (91)
  Casou-se com Natividade Alves Vianna (109)

111. Leopoldo Gonçalves Bahia
  Nascido por volta de 1881 [27] (Inventário de Cândido G Reis)
  Falecido em 1952 em Pedro Leopoldo, MG [6] (info. Edson de Freitas Bahia)
  Fonte: [41] Genealogia Gonçalves Bahia
  Pais: Cândido G Reis (80)  e  Anna A Bahia (91)
  Casou-se com Cristina Castro Capanema (104)
  Casou-se com Olívia Gontijo (120)

112. José Josias Gonçalves Bahia (Jusa)
  Nascido por volta de 1884
  Pais: Cândido G Reis (80)  e  Anna A Bahia (91)
  Casou-se com Palmira Meireles (113)

113. Palmira Meireles
  Casou-se com José Josias Gonçalves Bahia (112)
  Filhos:
    João Gonçalves Bahia
    Antônio Gonçalves Bahia
    Maria Nazaré Meireles Bahia
    Geraldo Gonçalves Bahia
    José Meireles Bahia
    Lúcio Meireles Bahia

114. Maria Emília Gonçalves Bahia (Miloca)
  Nascida em 28/05/1886 em Maravilhas, Pitangui, MG [22]
    (Caderneta de Aniversários/Inventário do pai)
  Falecida por volta de 06/1981 em Pedro Leopoldo, MG [27]
  Profissão: Agente dos Correios (Pedro Leopoldo, MG)
  Fonte: [29]
  Pais: Cândido G Reis (80)  e  Anna A Bahia (91)
  Casou-se com Mário da Conceição Vianna (119) em 8/05/1915
    em Pedro Leopoldo, MG [16]
   (lv. 1 fl. 101 n. 205 Pedro Leopoldo, MG)
  Filhos:
    Rivadávia Bahia Vianna
    Mário Bahia Vianna
    Caio Bahia Vianna
    Raymundo Bahia Vianna
    Cândido Bahia Vianna
    Geraldo Bahia Vianna
    Elísio Bahia Vianna
    Maria Mária Bahia Vianna

115. Maria do Carmo do Nascimento
  Casou-se com Antônio Gonçalves dos Reis (99)
  Filhos:
    Elisa Gonçalves dos Reis
    Ana Gonçalves dos Reis
    Luiza Gonçalves dos Reis
    Luiza Gonçalves dos Reis

116. Joviniano Gonçalves Bahia (Jovem)
  Nascido em 4/05/1889
  Solteiro, cego;
  Faleceu de cirrose sem nunca ter bebido.
  Fonte: [4] De conversas com Miloca e Mária Vianna
  Pais: Cândido G Reis (80)  e  Anna A Bahia (91)

117. José Gonçalves Bahia (Sô Juca)
  Pais: Cândido G Reis (80)  e  Anna A Bahia (91)
  Casou-se com Ana Luiza de Jesus (118)

118. Ana Luiza de Jesus (Don'Ana)
  Casou-se com José Gonçalves Bahia (117)
  Filhos:
    Viriato Gonçalves Bahia
    Paulo Gonçalves Bahia
    Cândido Gonçalves Bahia (121) 

119. Mário da Conceição Vianna
  Nascido em 8/12/1892 em Pedro Leopoldo, MG [16]
    (lv. 2 fl. 13 n. 135 Pedro Leopoldo, MG)
  Falecido em 8/11/1942 em Pedro Leopoldo, MG [23]
    (Santinho do Funeral de Mário)
  Profissão: Ferroviário (Estrada de Ferro Central do Brasil)
  Faleceu do coração ao pular uma cerca na Estação de Pedro Leopoldo
  Pais: Francisco de Paula Fonseca Vianna  e  Laurinda Carolina de Souza
  Casou-se com Maria Emília Gonçalves Bahia (114)

120. Olívia Gontijo
  Casou-se com Leopoldo Gonçalves Bahia (111)
  Filhos:
    Milton Gontijo Bahia
    Cássio Gontijo Bahia

Geração n.9

121. Cândido Gonçalves Bahia (Candinho)
  Pais: José G Bahia (117) e Anna L Jesus (118)
  Casou-se com Maria Tavares (121)
122. Maria Tavares (Maricas)
  Fonte: [23] Álbum de fotos (Maricas) e Diário Oficial de 12/02/1940
  Pais: José Tavares e Ana Gonçalves dos Reis
  Casou-se com Cândido Gonçalves Bahia (108)

Fontes:

[2] - Pesquisas: Rodrigo Vasconcelos
 VASCONCELOS, Rodrigo Figueiredo de
 e-mails e Internet
[3] - Nobreza Brasileira de A a Z
 Geneall.net
 www.geneall.net
[4] - Relatos: Maria Laura Moreira
 MOREIRA, Maria Laura de Salles
 arquivos MP3
[6] - Web Site: Family Search
 Igreja dos Santos dos Últimos Dias
 familysearch.org
[7] - Testamentos
 Igreja Católica
[9] - Matrimônios na Igreja
 Igreja Católica
[11] - Óbitos
 Igreja Católica
[12] - Livro: Genealogia e Memória Histórica de José Ângelo Nogueira
 NOGUEIRA, José Ângelo
 Gráfica O Lutador, 2011
[15] - Batismos na Igreja
 Igreja Católica
[16] - Registro Civil: Brasil
 República Federativa do Brasil
 certidões e registros de identidade
[21] - Web Site: Geneaminas
 Geneaminas
 www.geneaminas.com.br
[22] - Notas Pessoais: Mário Vianna
 VIANNA, Mário da Conceição
[23] - Notas Pessoais: Miloca
 BAHIA, Maria Emília Gonçalves
[24] - Internet: Pesquisas Avulsas
[26] - Relatos: Elysio Ferreira
 FERREIRA, Elysio Alves Gonçalves
 Jornais de Pedro Leopoldo
[27] - Relatos: João Vianna
 VIANNA, João Alexandre Moreira Bahia
[28] - Matrículas: Caraça, 1881 a 1909
 Seminário do Caraça
[29] - Relatos: Elísio Bahia e Irmãos
 VIANNA, Elísio Bahia e irmãos
[30] - Arquivo Geraldo Leão
 LEÃO, Geraldo
 Documentos e relatos colhidos em Pedro Leopoldo
[40] - Jornais e Revistas
[41] - Relatos: Mária Vianna Mello
 MELLO, Mária Vianna de
[49] - Livro: Sinhá Braba - Dona Joaquina do Pompéu
 VASCONCELOS, Agripa
[52] - Livro: Pedro Leopoldo vista por Chico Xavier
 LEMOS Neto, Geraldo e LEÃO, Geraldo


11 Comentários

A Família de Miloca

(Atualizado em Agosto/2022)

Maria Emília Gonçalves Bahia (Miloca) descende das famílias Alvarenga Bahia e Gonçalves dos Reis, de Pitangui. Com a ajuda de Rodrigo Figueiredo de Vasconcelos [2] e dos primos da família Bahia Vianna, em especial Mária Vianna de Mello [41] e Ângela Bahia Vianna, pesquisamos seus ascendentes, e contamos aqui uma parte desta história.

miloca_ascendentes_202208

Irmãos

Miloca era a penúltima dos nove irmãos que alcançaram a idade adulta: Manoel, Elisa, Joaquim, Cândido, Francisco, Joviniano, Leopoldo, Maria Emília e José Josias. Miloca contava que sua mãe perdera muitos filhos que, deixados aos cuidados de amas de leite, adoeciam e não passavam da tenra infância. Havia ainda, pelo menos dois meio-irmãos, filhos do primeiro matrimônio do seu pai, Cândido Gonçalves dos Reis, com Ana Rosa Rodrigues, filha do Padre João Félix Rodrigues Galvão: Benvindo, Antônio e Joaquim.

Os filhos de Cândido nascidos do primeiro casamento receberam sobrenome Gonçalves dos Reis. Os filhos nascidos do casamento com Anna Alvarenga Bahia receberam o sobrenome Gonçalves Bahia.

Benvindo Gonçalves dos Reis teve um filho a quem deu o nome de Cândido, que assinava como o avô. Deste filho, nascido em 1893, e de Maria do Carmo Valadares Bahia, nascida em 1900 e filha de Manoel Gonçalves Bahia, descende o nosso primo e colaborador Rodrigo de Vasconcelos. Nas palavras de Rodrigo: “talvez importasse anotar que o meu bisavô Cândido, neto do seu homônimo, foi interventor em Pitangui, nomeado por Benedito Valadares (o qual era primo primeiro de Joana Helena, sogra do meu bisavô), e o primeiro prefeito eleito de Papagaios, cujo atual prefeito é seu neto materno, assim como o anterior.”

Através de matrículas no Caraça em 30 de Junho de 1882, em que consta a filiação e a idade dos alunos, chegamos ao ano de nascimento de Antônio Gonçalves dos Reis (Sô Nico, nascido em 1865) e Joaquim Gonçalves dos Reis (1868). Há razões para acreditar que o segundo era, na verdade, Joaquim Gonçalves Bahia, e que houve engano na atribuição do sobrenome.

No inventário de Cândido Gonçalves dos Reis, consta uma relação dos herdeiros, que nos sugere a ordem de nascimento dos filhos:

candido_gr_herdeiros

Título de herdeiros
Aos quinze dias do mês de Julho de mil oitocentos e noventa e cinco, nesta fazenda “Cachoeira”, districto de Maravilhas onde eu, Escrivão ??? presente a inventariante Dona Anna Gonçalves Bahia, por ella me foi dito que são herdeiros do presente inventário os seguintes:

Viúva meeira – D. Anna Gonçalves Bahia;

Filhos
Do primeiro matrimônio
Benvindo Gonçalves dos Reis, maior de idade
Antônio Gonçalves dos reis, maior de idade

Do segundo matrimônio
Joaquim Gonçalves Bahia, maior de idade
José Gonçalves Bahia, maior de idade
Manoel Gonçalves Bahia, maior de idade
D. Elisa Gonçalves Bahia, casada com Ottoni Alves Ferreira da Silva
Francisco Gonçalves Bahia, de idade 15 annos;
Leopoldo Gonçalves Bahia, de idade 14 annos;
José Josias Gonçalves Bahia, de idade 11 annos;
D. Maria Gonçalves Bahia, de idade 9 annos
Jovenianno Gonçalves Bahia, de idade 6 annos.

E são estas as declarações que tinha a fazer e assigna perante mim, Paulo Teixeira de Menezes, Escrivão de Orphams o escrevi.
Ass. Anna Gonçalves Bahia”

Sobre os Gonçalves Bahia, Mária de Mello contribuiu com uma árvore da família, complementada por anotações feitas por Ângela Vianna no álbum de fotografias de Miloca.

José Gonçalves Bahia (Sô Juca), nascido por volta de 1869, casou-se com Ana Luiza de Jesus, e tiveram pelo menos três filhos: Cândido, Viriato e Paulo. O filho Cândido Gonçalves Bahia (Candinho) casou-se com Maria Tavares. Do casamento, nasceram as filhas Norma e Ana Elisa, muito amigas de Maria Mária Bahia Vianna. Paulo faleceu em 1972 com apenas 50 anos de idade.

Manoel Gonçalves Bahia, nascido em 1870, casou-se com Joana Helena Valadares de Vasconcelos, nascida em 1873, que era descendente de Joaquina do Pompéu. Aqui se uniram as famílias das duas ilustres senhoras de Pitangui, pois Manoel era bisneto de Maria Tangará.

manoel_g_bahia

Elisa Gonçalves Bahia nasceu em 1871. Como já foi mencionado em outro artigo deste Blog, Elisa casou-se com Ottoni Alves Ferreira da Silva e gerou muitos descendentes, dentre eles pessoas ilustres em Pedro Leopoldo, como o Doutor Christiano Ottoni Gonçalves Ferreira, Francisca Alves Gonçalves Ferreira (Chiquita), casada com Romero de Carvalho Filho (Milu) e o Doutor Elysio Alves Gonçalves Fereira dentre tantos outros. A diferença de idade entre as irmãs fez com que os filhos de Miloca regulassem em idade com os netos de Elisa. Entre eles se formaram grandes amizades, como as de Luciano e Sílvio de Milu, filhos de Chiquita, com Elísio Bahia Vianna.
A casa dos Gonçalves Ferreira ficava na praça Dr. Senra, próxima da Cachoeira Grande, que deu nome à fábrica de tecidos. Elisa viveu mais de 102 anos, e manteve-se lúcida até idade bem avaçada.

Ottoni e Elisa

Ottoni, Elisa e filhos

Joaquim Gonçalves Bahia (Sô Quim) nasceu em 1872 (ou em 1868, pela matrícula no Caraça). Foi sócio de Otoni Alves Ferreira no armazém que depois se tornou Alves Carvalho e Cia. Joaquim casou-se com Cota França, com quem teve quatro filhos. Com o falecimento desta, casou-se com a irmã, Conceição França, que lhe deu outros quatro filhos, dentre os quais Odete, Alberto e Edith. Sô Quim faleceu em 1948.

Francisco Gonçalves Bahia (Chiquinho) nasceu em 1880. Casou-se com Natividade Alves Vianna, neta de Joaquina Cândida de Souza Vianna. Portanto, houve aqui um segundo entrelaçamento das famílias Gonçalves Bahia e Souza Vianna. Deste casamento nasceram José Alves Bahia, Ana Lúcia e Marta, que também eram muito amigos de Mária Bahia Vianna. José casou-se com Maria José Rodrigues Barbosa, que ficou conhecida na família como Zezé Bahia ao receber o sobrenome do marido.

joaquim_e_francisco_bahia

Leopoldo Gonçalves Bahia nasceu em 1881. Casou-se com Cristina Castro Capanema e, ao ficar viúvo, com Olívia Gontijo. Do primeiro casamento, nasceram Nanci e Altiva, além de dois rapazes. Nanci era afilhada de Miloca. As duas permaneceram solteiras e uma cuidava da outra. Eram muito religiosas, e sempre rezavam muito por todos da família. No quintal da casa onde moravam havia pés de cidra e as irmãs gostavam de preparar doces de compota que serviam com ambrosia para as visitas.

José Josias Gonçalves Bahia (Jusa) nasceu em 1884. Casou-se com Palmira Meireles. Moravam em Sete Lagoas. Dentre seus filhos estava José Meireles Bahia, o Zé Bahia, dentista e muito amigo de Elísio Bahia Vianna. Os dois primos fizeram muitos passeios memoráveis, quando Elísio vinha a Pedro Leopoldo visitar a mãe Miloca.

Família de Jusa Bahia e Palmira Meireles

Joviniano Gonçalves Bahia (Jovi) tinha problemas de visão e não se casou. Consta que faleceu de barriga d’agua (cirrose) sem nunca ter bebido. Existe aqui um conflito de informações. Pelo inventário de Cândido, Jovi teria nascido em 1889, e Miloca em 1886. Outros relatos colocam o nascimento de Miloca mais próximo de 1889.

jovi_bahia

Os Pais

Cândido Gonçalves dos Reis era filho de Domingos Gonçalves dos Reis e Antônia Maria Madalena. Teria nascido em 1835. Nas palavras de Rodrigo de Vasconcelos, em e-mail: “Como já disse à prima Mária, no meu ramo da família, contam que Cândido conheceu Donana, sua segunda esposa, quando, já viúvo de Ana Rosa Rodrigues, foi chamado ao cartório de Pitangui para a abertura do inventário do seu sogro, o Pe. (sim, padre!) João Félix Rodrigues Galvão. No cartório, encontrou Donana, filha do tabelião.” Este tabelião era Manoel Bahia da Rocha Júnior, casado com Porcina de Araújo da Cunha Alvarenga, pais de Anna Alvarenga Bahia.

Anna Alvarenga Bahia (Don'Anna)

Cândido teria herdado da primeira esposa, Ana Rosa Rodrigues, a fazenda da Cachoeira de Cima em Maravilhas, Pitangui, MG (hoje, município de Pequi). Essas terras eram todas do arraial de São Joanico, fundado por José Aniceto Rodrigues, tio paterno de Ana Rosa [2]. Foi lá que Miloca passou a infância (não confundir com a Fazenda da Cachoeira Grande, em Pedro Leopoldo).

Nossa colaboradora Marília Alcântara nos cedeu gentilmente cópia do inventário de Cândido, datado de Junho de 1895:

candido_gr_inventario

Quando Cândido faleceu, em 1895, Miloca tinha apenas nove anos de idade, mas seus meio-irmãos já tinham mais de 25 anos. Na partilha, os irmãos Gonçalves dos Reis ficaram com a administração da fazenda, herança da mãe. Por sua vez, Don’Anna mudou-se de Pitangui para Pedro Leopoldo, onde vivia sua filha Elisa. Com a parte que lhe coube da herança do marido ou do pai, Don’Anna comprou uma chácara em Pedro Leopoldo. Um desenho representando a cidade nos anos 30 mostra sua localização. A casa foi construída com frente para a Rua Ferreira Mello (mais tarde Rua Comendador Antônio Alves) e o terreno se estendia até as margens do Ribeirão da Mata, tendo sido desmembrado mais tarde, para construção da Rodoviária e do Clube Social de Pedro Leopoldo (conforme relatos de Miloca). Don’Anna teria criado o primeiro cinema de Pedro Leopoldo, num galpão em meia-água, sem fachada. Na bilheteria trabalhava Genoveva, irmã de Don’Anna. Mais tarde, foi criado o Cine Otoni, que ficava de frente para a Rua Dr. Herbster.

chacara_donanna

Avós, Bisavós e Outros Parentes

Dos ascendentes de Cândido, sabe-se pouco além dos seus nomes. Os pais de Domingos Gonçalves dos Reis chamavam-se João Gonçalves dos Reis e Ana da Silva. De Antonia Maria Madalena, só temos mesmo o nome. Do lado materno, os avós de Miloca eram Manoel e Porcina.

O avô materno de Miloca, Manoel Bahia da Rocha Junior, era cartoriante em Pitangui. Sua família era de Braga, Portugal, e veio para o Brasil no ciclo da mineração. O sobrenome Bahia surgiu através do seu ancestral Domingos Soares Bahia, que passou aos descendentes o toponímico, dando origem aos Bahia da Rocha. Os pais de Manoel eram Manoel Bahia da Anunciação (da Rocha), nascido por volta de 1785 em Pitangui, e Genoveva Maria Clara, nascida em 1802, também em Pitangui.

manoel_b_rocha

A genealogia dos Bahia da Rocha foi discutida em um Forum do site geneall.net [3]. O Forum cita o inventário de Manoel Bahia da Anunciação, falecido em 17 de Novembro de 1855. Este inventário estaria disponível no Arquivo Judiciário de Pitangui, MG. Com a ajuda de Rodrigo Vasconcelos, obtivemos um assento de batismo de Francisco Bahia da Rocha, filho de Domingos Soares Bahia, datado de 1665 ([6] livro 1653-1692, Braga,Vieira do Minho,Guilhofrei,São Tiago). É um dos documentos mais antigos que encontramos sobre a família até o momento.

Assento de Batismo de Francisco Bahia da Rocha

Assento de Batismo de Francisco Bahia da Rocha

“Aos oito de Novembro de mil seiscentos e seçenta e sinco annos. Eu Osvaldo Francisco da Costa Reitor em esta Igreja de São Tiago de Guilhofrey Baptizei a Francisco filho legítimo de Domingos Soarez Bahia, e de Mariana da Rocha moradores no lugar de Requeixada desta Freguezia. forão padrinhos o Rv. p e Francisco Rebello do lugar de Seleiro; E por verdade fiz este termo dia ?? supra. Reitor Francisco da Costa”

Manoel Bahia da Rocha consta em uma lista de eleitores de 1857 juntamente com seu irmão, Francisco Bahia da Rocha, nascido em 1826, o Major Bahia, que foi figura política importante em Pitangui. Na lista, Francisco ainda está no posto de Alferes. É atribuído a Manoel o posto de Capitão, o que faria mais sentido em relação a seu pai. No entanto, Manoel Bahia da Anunciação falecera cerca de dois anos antes. Além de Manoel e Francisco, são listados também Francisco Tibúrcio e Antonio Pedro Bahia da Rocha.

Fragmento do Correio de Minas de 1857

A avó materna de Miloca, Porcina de Araújo da Cunha Alvarenga, era filha do Sargento Mor Ignácio Joaquim Araújo da Cunha Alvarenga e Maria Felisberta da Silva – a Maria Tangará. Do testamento de Maria Tangará, transcrito mais adiante, pode-se inferir que em Novembro de 1836 Porcina ainda era solteira, pois não há menção de um marido ou dote no dito testamento. Por outro lado, há um assento de batismo de um filho de Porcina em 1839. Teria ela, portanto, se casado pouco tempo depois do falecimento da mãe. De Maria Felisberta, Porcina herdou os escravos Joaquina Conga, Victoria, Rita Mullata e Luis Moçambique, além de duas éguas, um cavalo e quatro vacas. Coube-lhe ainda parte do restante da repartição da terça (um terço da herança, de que o testador podia dispor como desejasse), dividida com as duas irmãs, Delfina e Matildes.

pulsina_c_alvarenga

Em 1839, nasceu um filho de Manoel e Porcina, possivelmente o primogênito, já que foi batizado com o nome do pai. Os padrinhos foram os avós – Manoel Bahia da Anunciação e Ignácio Joaquim da Cunha Alvarenga. Houve pelo menos mais oito filhos: Genoveva, João, Ignácio, Thereza, Inhá (apelido),  Francisco, José e Anna (a Don’Anna, minha bisavó). Os rapazes passaram a usar o sobrenome do pai – Bahia da Rocha. As moças receberam o Alvarenga ou o Cunha da mãe e o Bahia do pai. Thereza e Genoveva não se casaram.

Batismo de Manoel, filho de Manoel Bahia da Rocha e Porcina [15] livro 1828/1843 fl.170 Pitangui, MG (guardado na igreja de Divinópolis)

Batismo de Manoel, filho de Manoel Bahia da Rocha e Porcina [15]
livro 1828/1843 fl.170 Pitangui, MG (guardado na igreja de Divinópolis)

“Aos oito de Abril de mil oitocentos e trinta e nove o Reverendo Antônio Gregório ??? baptizou e pôs os Sanctos Óleos a Maria innocente digo Manoel innocente filho legítimo de Manoel Bahia da Rocha Júnior e D. Porcina de Araújo da Cunha; Forão Padrinhos o Sargento Mor Ignácio Joaquim da Cunha ??? e o Tenente Manoel Bahia da Anunciação para constar fiz este assento que assignei. O Vigário Belchior Pinheiro de Oliveira.”

Há bastante informação na literatura e documentação histórica sobre Ignácio Joaquim e Maria Felisberta. O casal teria vindo de Sabará, de onde seriam suas famílias. Em seu livro sobre Dona Joaquina do Pompéu – Sinhá Braba, Agripa Vasconcelos traça o perfil de Maria Felisberta como inimiga de Joaquina, praticante de rituais de magia e de muitos maus tratos aos escravos. Tenho notícia de um livro entitulado “Uma dama esquecida e injustiçada”, escrito pelo Dr. Tasso Lacerda Machado sobre a história e a descendência de Maria Tangará. Pelo título, se vê que o autor tenta desmitificar a personagem. Sem acesso a dados fidedignos que confirmem ou desmintam os feitos de Maria Felisberta, nos limitamos aqui a descrever fatos comprovados por documentos.

Dois imóveis pertencentes ao casal sobreviveram ao tempo. A Fazenda Ponte Alta, que em meados do século XIX já havia passado às mãos do português Mathias José de Souza Lobato; e um casarão no centro de Pitangui, transferido para a prefeitura em 1891 por doação de Beralda Celestiana Teixeira de Azevedo e seu marido Comendador José Maria Teixeira de Azevedo hoje transformada em Escola Estadual. Beralda, nascida em 1836, era filha de Basílio de Araújo da Cunha Alvarenga, e, portanto, neta de Inácio Joaquim e Maria Felisberta. A posição do casarão, próximo à igreja, é sinal da importância da família na época em que foi construído, em fins do século XVIII.

Casa de Maria Tangará em Pitangui

Casa de Maria Tangará em Pitangui – Escola Estadual Professor José Valadares

Um documento importante é a transcrição do testamento de Maria Felisberta da Silva (Maria Tangará), gentilmente fornecida por Rodrigo Figueiredo de Vasconcelos (infelizmente, não temos a imagem original):

“In nomine Domini Amen
Eu D. Maria Felisberta da S.a. achandome gravemente inferma; mas em meu perfeito juízo e entendimento temendome da morte quero fazer disposições de minha ultima vontade. Sou catholica Romana em cuja fé sempre vivi, e protesto morrer. Sou natural da Freg.a. de Congonhas de Sabará filha legitima de Miguel Gonçalves Palmeira e D. Anna Tereza da S.a. ambos falecidos; dos quaes inda não recebi erança alg~ua. Sou cazada com o S. Mor Ignacio Joaquim da Cunha, e deste consorsio temos nove filhos, Delfina – Ildefonço – Pulqueria – Gomes – Lino – Bazilio – Matildes – Porcina e Balbina já falecida que foi cazada com o Alf.s. Firmianno Alz. De Sz.a. de quem ficarão quatro filhos – João – Maria – Cicilia e Ignacio que a representão, aos quais todos instituos erdeiros nas duas partes de meus bens, os quais são nove erdeiros. Disponho de minha terça na forma seg.te. Instituo por meus Testamenteiros em pr.o Lugar a meu marido o S. Mor Ignacio Joaquim da Cunha, em segundo lugar a meu filho o Cap.m. Ildifonço – em terceiro lugar a meu filho o Alferes Bazilio – lhes concedo doze annos para as Contas. O funeral quero sem pompa alguma a elleição do meu testamenteiro no habito de S. Francisco q. sou Irmã. So quero por minha alma hu oitavario de Missas pelos Padres da Frg.a. e que commodamente se ajuntarem de qualquer outra Freguezia. O que dei, a meu marido e minha filha Balbina forão dous escravos de que lhe passamos papel. Casemos nossa filha Pulqueria com Fernando X.er. Rabello, a quem nada demos de dote, e passados tempos lhe demos para servir hua escrava de nome Lusia para usufruir som.te. Dou a meu filho Lino de minha terça por m.to. bem que me tem servido o crioulo Rufino, e a negra Tereza, e trezentos mil reis em dinheiro, ou no que elle escolher de bens. Dou de minha terça a minha filha Delfina pelo m.to. bem que me tem servido e acompanhado a escrava Luiza cabra e sua filha Felicidade, a mulata Antonia com hua filha de nome Narciza, e o negro André. Dou a minha filha Matildes de minha terça a crioula Ignacia, e o marido Felippe, a crioulinha Maria. Dou a minha filha Porcina de minha terça Joaquina Conga, Victoria esc.a. e Rita Mullata, Luis Moçambique. Declaro que dou mais o negro Jacintho Mina para minha filha Matildes. Deixo hu Cavallo de sella a escolha de minha filha Delfina para ella com meu sellim, arreios e estribos de prata, e para Matildes duas Egoas, quatro vacas, hu Cavallo. E para Porcinaduas Egoas, hu Cavallo e quatro vacas. E para a Delfina duas Egoas e oito vacas. Deixo a meu filho o Cap.m. Ildefonço quatro centos mil reis, hua Egoa, e quatro vacas. Deixo a minha filha Pulqueria quatro centos mil reis, hu potro, e duas vacas. Deixo a meu filho o Alf.s. Bazilio duzentos mil reis. Deixo a meu filho o Ten.te. Gomes duzentos mil reis, e lhe perdôo o que elle me dever. Deixo a cada hua de minhas netas Maria Salomé e Cicilia cem mil reis, que poparão a seus dous Irmãos João e Ignacio não tendo ellas tido filhos, e esta quantia lhes será dada por meu Testamenteiro logo q. tomarem estado. Declaro que meu neto João se quizer ordenar o meu Testamenteiro lhe fará o patrimônio a custa de minha terça , e elle se não ordenar, e vivo o Ignacio a este se fará o patrimônio, e não a aquelle. Deixo a meu marido o S. Mor Ignacio Joaq.m da Cunha Silveria e seu marido Leandro, Maria da S.a., Joanna esc.a. Manoel Congo, Jeronimo esc.o. M.el. esc.o. Deixo de premio a meu Testamenteiro duzentos mil reis por seu trabalho e q. nos dose annos não possa concluir lhe concede mais trez. Quando haja remanecente de minha terça deixo se repartão igualm.te. por minhas trez filhas Delfina, Matildes ePorcina. E por esta forma fis minha ultima vontade e disposição testamentária por acabado, e pesso as Justiças de S.M.I. Rei de inteiro vigor, e mandem
cumprir e guardar como nella se contem, e vai escrito a meu rogo por Fran.co Fulgencio d´Oliv.a. que por mim somente assignado hoje Pitangui 27 de 9br.o. de 1836 (a) Maria Felisberda da S.a.
Termo de aprovação em 27/11/1836 assinado pelo segundo tabelião Joaquim Felizardo da Fonseca, Maria Felisberta da S.a., Fran.co. Fulgencio d´Olivr.a., Fran.co. Per.a. Guim.ães, Antônio Caentano da Fon.ca, Joze Julio Corgozinho, João Evangelista d´Olivr.a.
Aos vinte e seis de Janeiro de 1837 me foi aprezentado este Testam.to. cozido e lacrado como no rotulo se declara, e não achando nelle duvida faça mando q. se cumpra e registre. Pitangui 26 de Janeiro de 1837
Termo de aceitação do 1º Testamenteiro assinado por Ignacio Joaqm. Da Cunha aos 26/01/1837″

Compilando os valores testados, temos na terça cerca de vinte e cinco escravos, trinta e três animais, entre cavalos e vacas, e menos de dois contos de Réis em dinheiro. Comparados com os valores no inventário de Joaquina do Pompéu, de 1824 (centenas de milhares de alqueires de terras, dezenas de milhares de animais e perto de mil escravos), estes valores são bastante modestos. Para efeito de conversões, em 1840, um escravo valia em torno de 350 mil Réis, e em 1860 um quilograma de ouro valia cerca de um conto de Réis, que também era o preço de um escravo. Em 1824, época do inventário de Joaquina do Pompéu, uma vaca valia cerca de oito mil réis.

Note-se também que Maria Felisberta se declara Católica e pede para ser sepultada se pompas, com o hábito de São Francisco, a cuja irmandade pertencia.

Não temos o inventário de Ignacio Joaquim, que poderia esclarecer sobre os bens imóveis, não citados no inventário de Maria Felisberta, provavelmente por estarem em nome do marido.

Ignacio Joaquim da Cunha Alvarenga era filho de José de Araújo da Cunha, nascido em 1718 em Braga, Portugal, e Úrsula Maria de Alvarenga, nascida em 1730 em Sabará, MG. Encontramos assentos de batismo dos seus irmãos, o primogênito José, em 1759 e Manoel em 1768. Os dois irmãos chegaram ao posto de Capitão Mor. Ignacio chegou a Sargento Mor. Conta-se que o apelido de Maria Tangará se devia ao barrete vermelho usado pelos cunhados. Um filho de Manoel de Araújo da Cunha Alvarenga com Mariana Clara Viana, e, portanto, sobrinho de Ignacio, recebeu o título de Marquês de Sapucaí por ter sido tutor do Imperador. Seu nome era Cândido José de Araújo Viana.

A ascendência dos Bahia da Rocha e a dos Cunha Alvarenga se estendem por muitas gerações. Acompanha este artigo um outro com informações genealógicas que abrange em mais detalhes a ramificação das famílias.

João A.M. Bahia Vianna
Julho/2015

Fontes:

[2] - Pesquisas: Rodrigo Vasconcelos
 VASCONCELOS, Rodrigo Figueiredo de
 e-mails e Internet
[3] - Nobreza Brasileira de A a Z
 Geneall.net
 www.geneall.net
[6] - Web Site: Family Search
 Igreja dos Santos dos Últimos Dias
 familysearch.org
[15] - Batismos na Igreja
 Igreja Católica
[16] - Registro Civil: Brasil
 República Federativa do Brasil
 certidões e registros de identidade
[21] - Web Site: Geneaminas
 Geneaminas
 www.geneaminas.com.br
[22] - Notas Pessoais: Mário Vianna
 VIANNA, Mário da Conceição
[23] - Notas Pessoais: Miloca
 BAHIA, Maria Emília Gonçalves
[24] - Internet: Pesquisas Avulsas
[28] - Matrículas: Caraça, 1881 a 1909
 Seminário do Caraça
[29] - Relatos: Elísio Bahia e Irmãos
 VIANNA, Elísio Bahia e irmãos
[41] - Relatos: Mária Vianna Mello
 MELLO, Mária Vianna de
[49] - Livro: Sinhá Braba - Dona Joaquina do Pompéu
 VASCONCELOS, Agripa
[52] - Livro: Pedro Leopoldo vista por Chico Xavier
 LEMOS Neto, Geraldo   e   LEÃO, Geraldo